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Síria

ONU vai apoiar Liga Árabe contra a Síria

Após ultimato sem resposta de Damasco, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, se diz pronto a apoiar a Liga Árabe em sua política contra a Síria.  

A Liga Árabe se reúne no Cairo neste sábado para debater as modalidades das sanções econômicas contra a Síria.
A Liga Árabe se reúne no Cairo neste sábado para debater as modalidades das sanções econômicas contra a Síria. REUTERS/Mohamed Abd El-Ghany
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O governo de Bachar Al Assad teve até o final da noite desta sexta-feira, para se pronunciar sobre o ultimato da Liga Árabe, que pretendia pressionar o país para que aceitasse receber observadores internacionais.

Ao não responder, a Síria se expõe a novas sanções econômicas. Uma reunião neste sábado no Cairo irá definir as modalidades dessas punições, que envolvem a suspensão de trocas comerciais, de transações bancárias e financeiras, o congelamento de bens do governo e a interrupção de voos comerciais. As relações econômicas com os países árabes representam um quarto de suas importações e metade das exportações.

Ban Ki-moon afirmou, através de seu porta-voz,  "estar inquieto com a escalada da crise e o número crescente de mortos no país", sem dar detalhes sobre o pedido de apoio da Liga Árabe feito à organização. A missão de observadores internacionais na Síria, defendida por ambos, contaria com militares e especialistas em direitos humanos. Esse é o segundo ultimato lançado em uma semana, que se termina sem uma resposta de Al Assad.

Apesar do crescente isolamento do governo sírio, Rússia e China se opõem as sanções que se somam as já adotadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira, manifestantes voltaram a tomar as ruas de diversas cidades do país contra o regime de Damasco, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Ao menos seis civis foram mortos em confrontos com as autoridades. Há oito meses, a Síria enfrenta revoltas populares fortemente reprimidas, que provocaram a morte de 3.500 pessoas desde março, de acordo com dados das Nações Unidas.
 

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