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Iêmen/Violência

Violência aumenta no Iêmen apesar da pressão das Nações Unidas

Um dia após a adoção de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas pedindo a renúncia do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, a violência tomou conta novamente das ruas da Sanaa. Várias explosões e confrontos entre as forças do governo e seus opositores foram registrados na capital iemenita neste sábado. Saleh, que governa o Iêmen há 33 anos, recusa deixar o cargo apesar das acusações de nepotismo e corrupção.

Os confrontos deste sábado na capital iemenita fizeram vários feridos.
Os confrontos deste sábado na capital iemenita fizeram vários feridos. Reuters
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Explosões puderam ser ouvidas em diferentes regiões de Sanaa, principalmente em d'Al-Hassaba, bairro onde aliados do chefe tribal Sadek Al-Ahmar enfrentam as forças do governo iemenita. Vários confrontos também foram registrados na Praça da Mudança, local onde milhares de manifestantes acampam em protesto contra o presidente Ali Abdullah Saleh. Ainda não há informações sobre o número de mortos e feridos, mas diversas ambulâncias tiveram que ser mobilizadas.

O aumento da violência acontece um dia após o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter adotado, por unanimidade, uma resolução condenando a repressão no país e pedindo que o chefe de Estado deixe o poder. No texto, a ONU incita o presidente a aceitar a proposta do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que prevê sua renúncia seguida de uma transferência pacífica do poder. Saleh, que governa o Iêmen há 33 anos, recusa deixar o cargo apesar das acusações de nepotismo e corrupção.

Em um comunicado divulgado neste sábado, o governo do Iêmen se diz disposto a aceitar a proposta do CCG e “tratar positivamente a resolução do Conselho de Segurança, que corresponde aos esforços feitos pelo governo iemenita para acabar com a crise política”. Essa é a terceira vez que o presidente Saleh diz concordar com o plano de transição do CCG, mas as negociações não avançaram por causa das garantias solicitadas pelo chefe de Estado, que teria pedido imunidade total aos Estados Unidos, à União Europeia e aos países do Golfo.

 

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