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Líbia/CNT

União Africana não reconhece Conselho Nacional de Transição

A União Africana realizou nesta sexta-feira, 26 de agosto de 2011, uma mini-cúpula em Adis-Abeba, capital da Etiópia, para discutir a situação na Líbia e o futuro do país. O bloco, historicamente próximo de Muammar Kadafi, resolveu ainda não reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT).

O presidente da comissão da União Africana, Jean Ping, em Adis-Abeba, nesta sexta-feira 26/08/2011.
O presidente da comissão da União Africana, Jean Ping, em Adis-Abeba, nesta sexta-feira 26/08/2011. REUTERS
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“O CNT ainda não representa um poder legítimo na Líbia enquanto os combates continuarem no país”, declarou o presidente sul-africano. Jacob Zuma falava em nome da União Africana. “Os combates ainda são muito violentos e nós não podemos dizer que a força é legítima”, disse Zuma. O presidente sul-africano ressaltou que a dezena de países do continente que já reconheceu o CNT o fez de maneira soberana, mas que a posição da União Africana é diferente.

Em comunicado no final da cúpula, o bloco pediu a formação na Líbia de um “governo de transição formado por todas as formações do país”. Este governo seria bem vindo para ocupar uma cadeira na União Africana diz o texto que não cita o CNT.

Durante todo o conflito líbio, a União Africana tentou fazer uma mediação entre os rebeldes e o líder Muammar Kadafi. Mas os insurgentes rejeitaram qualquer negociação, antes da saída de Kadafi do poder.
 

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