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Nova Zelândia/Tragédia

Brasileiro que vive em Christchurch relata o drama do terremoto

De acordo com Rafael Fairbanks, voluntário da Cruz Vermelha na cidade neozeolandesa Christchurch, atingida por um terremoto de magnitude 6,3 na escala Richter, muitos prédios e casas foram destruídos e o sistema de água e esgoto está cortado.

Uma das casas destruídas na cidade neozelandesa Christchurch.
Uma das casas destruídas na cidade neozelandesa Christchurch. REUTERS/Tim Wimborne
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O brasileiro Rafael Fairbanks contou à reporter Cris Vieira da Rádio França Internacional como ficou a cidade Christchurch após o tremor sentido às 12h50m desta terça-feira, horário local (21h50m, horário de Brasília).

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Rafael Fairbanks, brasileiro que mora em Christchurch, na Nova Zelândia, fala como esta a cidade

Equipes de resgate continuam trabalhando, nesta quarta-feira, para tentar encontrar mais sobreviventes. Pelo menos 75 pessoas morreram e outras 300 ainda estão desaparecidas. Vários países enviaram especialistas para participar das buscas, como Estados Unidos, Japão, Grã-Bretanha, Coreia do Sul, Taiwan e Austrália.

O primeiro-ministro neozelandês, John Key, decretou estado de emergência em todo o país e disse que o número de vítimas fatais deve aumentar. Especialistas estimam em mais de 6 bilhões de euros os prejuízos por causa do terremoto.

Rafael Fairbanks afirmou à RFI que outras cidades neozelandesas e a Austrália já estão enviando doações para ajudar a população, como água, comida, roupas e cobertores.

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Rafael Fairbanks, brasileiro que mora em Christchurch, na Nova Zelândia, fala sobre a ajuda que a cidade esta recebendo

A cidade de Christchurch, a segunda maior da Nova Zelândia, com 400 mil habitantes, já havia sido devastada, em setembro do ano passado, por um terremoto ainda mais violento, de magnitude 7,1 na escala Richter, sem vítimas fatais.

A mobilização após o terremoto desta terça-feira é forte na internet, que está servindo de centro de gestão para sobreviventes e familiares de vítimas. O site Google Crisis Response já tem um banco de dados com informações sobre 8.500 pessoas na região de Christchurch. O mesmo site foi utilizado após os terremotos no Chile e no Haiti, em 2010. Outro site, o www.eq.org.nz oferece informações de autoridades e de particulares a partir de mapas do Google Maps.
 

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