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Mianmar

Após eleições, militantes pró-democracia aguardam libertação da dissidente Aung San Suu Kyi

Expectativa em Mianmar, ex-Birmânia, para a libertação da dissidente Aung San Suu Kyi. Passadas as primeiras eleições ocorridas no país em 20 anos, a junta militar no poder garante que a opositora e Prêmio Nobel da Paz será libertada. A capital do país, Yangun, teve a segurança nas ruas reforçada.

Militantes pró-democracia aguardam libertação da líder de oposição Aung San Suu Kyi, em Yangun, capital de Mianmar.
Militantes pró-democracia aguardam libertação da líder de oposição Aung San Suu Kyi, em Yangun, capital de Mianmar.
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O advogado da dissidente Aung San Suu Kyi acredita que ela será libertada, mas disse que ainda não recebeu a confirmação. Ele declarou que a lei impede a prorrogação de sua detenção. A última prisão domiliciar de um ano e meio imposta a Aung San Suu Kyi termina neste sábado, menos de uma semana após as primeiras eleições realizadas no país em 20 anos. A comunidade internacional considerou o processo eleitoral uma farsa. Prêmio Nobel da Paz em 1991, Suu Kyi, de 65 anos, passou 15 dos últimos 21 anos de sua vida privada de liberdade.

Apesar de viver sem contato com o mundo exterior, a simpatia da população birmanesa por Suu Kyi continua intacta. Muitos apostam que ela vai retomar a luta política contra a junta militar que sufoca o país. Esperando uma libertação ainda hoje, pelo menos 600 simpatizantes da Prêmio Nobel da Paz se reuniram diante da sede da Liga Nacional pela Democracia (NDL), da qual ela é secretária-geral. Os militantes pró-democracia vestem camisetas brancas com a imagem de Suu Kyi.
 

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