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Moçambique

Moçambique: "Não há espaço para guerra"

A auto-proclamada Junta Militar anunciou a criação de grupo de contacto que pretende discutir com o governo a inclusão dos guerrilheiros da Renamo excluídos do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração. A Frelimo pede à Renamo que encontre uma saída para o problema e lembra que “não há espaço para a guerra no país”.

Apoiante Renamo
Apoiante Renamo GIANLUIGI GUERCIA / AFP
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A decisão foi anunciada na serra da Gorongosa onde está reunida, desde ontem, a auto-proclamada Junta Militar para eleger o seu líder. Os guerrilheiros não reconhecem qualquer legitimidade a Ossufo Momade e consideram "nulos" todos os acordos que o presidente da Renamo assinou com o governo da Frelimo.

O porta-voz da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, João Machava, acusa o líder da principal força de oposição de ter excluído 60 % dos militares do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração e reitere que a partir de agora é com o governo que vão negociar.

“ Aqueles 60% dos militares excluídos em todo o processo, amanhã o que é que fazem? Voltam para as matas porque não sabem fazer mais nada que não seja pegar em armas. Com o governo temos sim a negociar”, explicou.

A Frelimo reagiu às declarações do porta-voz da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, João Machava. O secretário-geral Roque Silva pediu à Renamo que encontre um entendimento no partido, lembrando que não há espaço para a guerra nos país.

“A liderança da Renamo terá de saber dialogar com a outra parte, provavelmente, no sentido a encontrarem um entendimento. O nosso apelo é que não se volte à guerra, porque não há espaço para a guerra", lembrou.

A auto-proclamada Junta Militar anunciou a criação de grupo de contacto que pretende discutir com o governo a inclusão dos guerrilheiros da Renamo excluídos do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração. Amanhã deverá ser conhecido o nome do "novo presidente".

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