Maputo, Matola e Boane voltam a ter água
As cidades de Maputo, Matola e Boane terão água até Outubro, devido ao apoio logístico fornecido pela vizinha Suazilândia que disponibilizou 18 milhões de metros cúbicos de água para a Barragem dos Pequenos Libombos que abastece Maputo e arredores.
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Está ultrapassada a crise de água que afecta as cidades de Maputo, Matola e a vila de Marracuene. Nos últimos anos esta crise deve-se à queda dos níveis de armazenamento da Barragem dos Pequenos Libombos anunciou o director Geral da ARA-Sul, Hélio Banze.
"Temos consumos partilhados em relação ao abastecimento de água e à agricultura. Com a quantidade que temos agora, com ou sem restrições de água, nós temos água suficiente que pode levar-nos de hoje até à próxima época chuvosa, altura em que esperamos fazer a recuperação do armazenamento desta albufeira, a partir do dia 1 de Outubro", descreveu o director Geral da ARA-Sul.
A disponibilidade de água na barragem dos pequenos Libombos passou de 111 milhões de metros cúbicos em Fevereiro para 122 milhões de metros cúbicos em Maio.
A medida resulta da solidariedade do reino de Eswatini, antiga Suazilândia, que a pedido do chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, decidiu aumentar, por um mês, entre 11 de Abril a 11 de Maio, as descargas do rio Umbelúzi para ajudar a província de Maputo a reduzir a carência de água potável.
Eswatine disponibiliza adicionalmente 18 milhões de metros cúbicos de água em um mês como descreve o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Moçambique
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