Reclusas maltratadas em cadeias de Maputo
Mais de 50 reclusas foram maltratadas, torturadas e violentadas sexualmente na semana passada no Estabelecimento Especial Preventivo de Maputo. Uma denúncia feita pela Associação Para Regeneração e Reinserção do Jovem Recluso. A direcção do estabelecimento prisional recusa prestar declarações à imprensa.
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A Associação Para Regeneração e Reinserção do Jovem Recluso (APREJOR), denuncia a prática de maus tratos a perto de meia centena de reclusas da ala feminina do Estabelecimento Especial Preventivo de Maputo, antiga cadeia civil.
Tudo terá acontecido, de acordo com a denúncia, na segunda-feira, 02 de abril de 2018 quando a guarda prisional invadiu na calada da noite as celas para revista com o objectivo de neutralizar equipamentos e materiais considerados proíbidos no interior do estabelecimento penitenciário.
Para Seródio Towo, responsável da APREJOR, "o nosso objectivo é que sejam responsabilizados os autores para desencorajar este tipo de prática".
Para reagir a esta acusação da acção da guarda prisional que semeou pânico no seio das reclusas que narraram verdadeiros momentos de maus tratos, tortura e violência sexual, a direcção do estabelecimento que recusou a dar entrevista remeteu a nossa reportagem à Direcção Nacional Penitenciário para possíveis esclarecimentos.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
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