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MOÇAMBIQUE

Moçambique: segundo dia de negociações sobre restruturação da dívida

Prosseguem hoje, em Londres, as negociações sobre a restruturação da dívida em Moçambique. Ontem, o Grupo Global de Detentores de Títulos da Dívida de Moçambique, que representa 80% da dívida contraída pelo país, rejeitou a proposta apresentada pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleane. 

Ontem, Thomas Laryea, conselheiro do Grupo Global de Detentores de Títulos da Dívida de Moçambique, que representa 80% da dívida moçambicana, tinha dito que iam "transmitir a ideia de que a chamada proposta não serve de início de conversa". 
Ontem, Thomas Laryea, conselheiro do Grupo Global de Detentores de Títulos da Dívida de Moçambique, que representa 80% da dívida moçambicana, tinha dito que iam "transmitir a ideia de que a chamada proposta não serve de início de conversa".  DR
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Pelo segundo dia consecutivo, prosseguem em Londres as negociações para a restruturação da dívida de Moçambique junto dos seus credores internacionais que, na terça-feira, rejeitaram as propostas apresentadas pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleane, que tinha proposto um corte de 50% da dívida atrasada. 

Ontem, Thomas Laryea, conselheiro do Grupo Global de Detentores de Títulos da Dívida de Moçambique, que representa 80% da dívida moçambicana, tinha dito que iam "transmitir a ideia de que a chamada proposta não serve de início de conversa". 

Para o pesquisador do Centro de Integridade Pública (CIP), Jorge Matine, este é um mau sinal. "Enquanto não houver uma base de consenso em relação à transparência, em relação ao quadro constitucional, muito dificilmente eles vão olhar para a acção do Governo como uma acção com consequências claras".

Já para o economista moçambicano João Mosca, o rescalonamento da dívida que o executivo pretende poderá ter consequências pesada: "no fim, acabaremos por pagar mais do que as dívidas que contraímos". 

As dívidas ocultas, estimadas em pouco mais de dois mil milhões de dólares norte-americanos foram contraídas pelas empresas EMATUM , MAM e Proindicus, com o aval do Estado mas sem o conhecimento da Assembleia da República.

Confira aqui a crónica do correspondente da RFI em Moçambique, Orfeu Lisboa. 

01:16

Crónica de Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique

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