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MOÇAMBIQUE

Moçambique e o FMI reconciliam-se

Em Moçambique a Comissão Parlamentar de Inquérito ouviu o antigo presidente da República Armnando Guebuza sobre a dívida pública contraída durante o o seu mandato a favor de três empresas e sem o aval do parlamento. O FMI, neste caso, alega não implementar novas medidas correctivas.

Christine Lagarde, directora geral do FMI, uma instituição que promete acabar com medidas correctivas em relação a Moçambique.
Christine Lagarde, directora geral do FMI, uma instituição que promete acabar com medidas correctivas em relação a Moçambique. REUTERS/Jacky Naegelen
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O antigo chefe de Estado moçambicano Armando Guebuza foi ouvido nesta segunda-feira pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a dívida pública de pouco mais de mil milhões de dólares contraídas pelas empresas EMATUM, Proindicus e MAM com garantias do estado durante o seu último ano de mandato (2014).

A audição de pouco mais de uma hora decorreu à porta fechada e sem declarações à imprensa no final da sessão que teve por objectivo esclarecer a dívida que, de acordo com bastonário da Ordem dos advogados Flávio Menete, é a culpada pela actual crise financeira que o país atravessa.

Neste dia, o FMI através de um comunicado emitido pelo Ministério da Economia e Finanças, por considerar que as autoridades moçambicanas acataram a exortação da organização relativas à implementação de medidas já acordadas de forma abrangente e em tempo útil, desde Abril de 2016, anunciou que não exigirá ( lê-se no documento) nenhuma outra acção correctiva a Moçambique e reiterou o compromisso de prosseguir com o apoio na retoma ao crescimento do país.

Com a colaboração de Orfeu Lisboa em Maputo.

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