INGC sem fundos para prestar assistência às vitimas da seca

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades está sem fundos para prestar assistência alimentar às vitimas da seca. Em causa estão cerca de as 900 mil pessoas afectadas pela estiagem como confirmou à RFi Paulo Tomás Porta-voz do INGC de Moçambique.

A UNAC refere que para além de prejuízos materiais, os camponeses também sofrem o impacto ambiental da implementação desses grandes projectos agrícolas. Erico Waga/GRAIN

Novecentas mil pessoas em Moçambique afectadas pela seca poderão este mês não receber assistência alimentar devido a falta de recursos financeiros revelou o porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Paulo Tomas. "Estamos a falar de um défcie de cerca de quinze mil toneladas".

A seca severa afecta um milhão de pessoas em sete províncias moçambicanas sendo as crianças, um milhão e quatrocentas mil a prioridade do ministério da saúde que lançou já um plano de assistência avaliado em nove milhões de dólares, dinheiro que não existe.

Enquanto isso, face a divida pública o banco central sugere ao executivo a revisão do crescimento económico para este ano.

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Correspondência de Orfeu Lisboa