Moçambique: Renamo coloca condições ao diálogo
Três dias depois do presidente moçambicano ter novamente proposto o diálogo ao líder da Renamo, o principal partido de oposição apresentou condições para o reatar das conversações.
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Três dias depois da formalização do convite pelo chefe-de-Estado, a Renamo submeteu ontem a resposta onde apresenta as condições que, no seu ponto de vista, irão assegurar um diálogo mais aberto, franco e com resultados concretos.
O líder da Renamo concorda com o reatamento do diálogo mas salienta que, “como forma de evitar os acontecimentos do passado”, é fundamental a presença de mediadores.
“A Renamo propõe que o Governo aceite publicamente a credenciação destes mediadores, como forma de mostrar ao povo moçambicano e ao mundo em geral o seu compromisso com a paz e reconciliação nacional”, refere a carta assinada pelo chefe de gabinete de Dhlakama.
Ouça Antonio Muchanga, porta-voz da Renamo.
António Muchanga - Porta-voz da Renamo
A Renamo veio hoje também dizer que desconhece a autoria dos sucessivos ataques armados nas estradas do centro de Moçambique, no dia em que denunciou o assassínio e as detenções dos seus membros.
Noutro quadrante, e de acordo com fontes governamentais, começaram a regressar timidamente a casa os moçambicanos que tinham fugido das violências rumo ao Malawi.
Mais pormenores com Orfeu Lisboa.
Correspondência Orfeu Lisboa
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