Moçambique: central de Nacala reduz défice energético
Moçambique prepara-se para inaugurar uma central eléctrica fluctuante em Nacala que fornecerá energia ao norte do país e à vizinha Zâmbia.
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Está quase terminada a instalação da central eléctrica de Nacala que terá uma capacidade de produção de cerca de 110 megawatts.
Pedro Couto, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, e Mateus Magala, o PCA da Electricidade de Moçambique, estiveram esta quinta-feira no Porto de Nacala para visitar a futura central cujos testes arrancam brevemente.
A primeira central fluctuante moçambicana deverá arrancar neste mês de março sendo que a infra-estrutura decorre de um convénio entre os governos moçambicano e zambiano, que beneficiaram da produção, e turco, que assegura a manutenção da instalação.
A energia gerada destina-se a reduzir o crónico défice energético do região norte de Moçambique, ou seja das províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, mas também a exportar para a Zâmbia.
Victor Hugo Nicolau, sociólogo radicado em Moçambique, fala de um contributo ligeiro a nível nacional mas substancial para o norte do país.
Victor Hugo Nicolau - Central do Porto de Nacala
De referir também que, no passado dia 19 de fevereiro, foi inaugurada uma central termoeléctrica a gás natural no distrito de Moamba, província de Maputo. Trata-se da primeira central a gás construída de raiz com investimento privado em Moçambique.
O gás natural provém da exploração on-shore de Pande e Temane e a central terá capacidade de gerar cerca de 120 megawatts, o equivalente a cerca de 24 % das necessidades da região sul do país se for excluído o projecto de exploração de alumínio da Mozal.
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