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Moçambique

Reaparecimento do líder do principal partido de oposição de Moçambique

Após semanas de especulação sobre o seu paradeiro, Afonso Dhlakama, líder da Renamo reapareceu ontem em conferência de imprensa na base da Renamo em Sadjundjira nas matas de Gorongosa, sensivelmente 4 meses depois do cerco e ataque por parte das forças governamentais a sua residência na cidade da Beira, centro de Moçambique no passado mês de Outubro.  

Afonso Dhlakama aquando de uma conferência de imprensa em Abril de 2013 na Gorongosa.
Afonso Dhlakama aquando de uma conferência de imprensa em Abril de 2013 na Gorongosa. AFP FOTO / JINTY JACKSON
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Durante o encontro mantido ontem com um grupo de jornalista Dhlakama declarou ter perdido totalmente confiança no executivo moçambicano mas declarou estar disposto a dialogar com o Presidente Nyusi "em nome do futuro da democracia no país". Contudo, colocou para tal alguns pressupostos, nomeadamente, condições efectivas de segurança, a mediação da igreja católica romana bem como do presidente sul-africano Jacob Zuma.
Por outro lado, o líder da Renamo reafirmou a sua intenção de governar nas seis províncias onde o seu partido refere ter vencido as eleições gerais de 2014 e exigiu emendas na Constituição moçambicana neste sentido.
Sobre as acusações de que os seus homens estão a efectuar ataques contra as posições das forças governamentais um pouco por todo o país, Afonso Dhlakama diz tratar-se de contra-ataques para defender as suas bases.

Mais pormenores com Orfeu Lisboa.

01:32

Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Maputo

De referir entretanto que hoje o governo moçambicano reiterou o lema já enunciado há dias pela polícia moçambicana de que não vai tolerar bloqueios nas estradas do país, em resposta às recentes ameaças da Renamo de estabelecer barragens nas Estradas Nacionais 1 e 6. Isto acontece no momento em que surgem notícias de que homens armados suposta­mente da Renamo teriam ata­cado, na quinta-feira de manhã, quatro veículos viaturas na EN1, na zona de Muxúnguè na província de Sofala, ataques durante os quais não houve vítimas mortais, registando-se apenas feridos ligeiros e alguns danos materiais.
 

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