Moçambique: encerra em Vunduzi, Sofala, a última base militar da Renamo
Vunduzi – Em Moçambique, encerrou nesta quinta-feira em Vunduzi, no distrito de Gorongosa, na província de Sofala, a última base militar da Renamo no âmbito do programa DDR (Desarmamento, Desmobilização e Reintegração). Para os presidentes da Republica, Filipe Nyusi e da Renamo Ossufo Momade tal representa um passo rumo à reconciliação e pacificação do país.
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Quatros anos se passaram desde o início do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) que chegou ao fim com o encerramento da décima sexta e última base da Renamo em Vunduzi, no distrito de Gorongosa.
Ossufo Momade, líder da Renamo, apelou a que não haja mais incumprimentos dos entendimentos alcançados e pediu o pagamento das pensões aos combatentes.
“Com o encerramento da base de Grongosa. Queremos ver nos próximos dias, a fixação e o pagamento das pensões aos nossos combatentes e apelamos para que não haja mais incumprimentos dos entendimentos que temos vindo a alcançar”.
Foram abrangidos 337 guerrilheiros, totalizando assim cinco mil e duzentos homens em todo o processo iniciado em 2019, realça Filipe Nyusi, presidente de Moçambique.
“As reclamações que temos estado a ouvir, vamos criar mecanismos para gerir, para que deixe de ser reclamações ou a vitimização ou mesmo que sejam entendidas como soluções a partir da altura em que esse grupo de trabalho poderá desenvolver, como eu disse, que é um processo que não vai parar”.
Ossufo Momade, presidente da Renamo, entregou simbolicamente ao chefe de Estado Filipe Nyusi, a última arma do tipo AK-47 da base de Vunduzi
Ouça aqui a correspondência de Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo.
Correspondência de Moçambique, 15/06/2023
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