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Moçambique/África do Sul

Moçambique: Oposição denuncia violência no caso dos corpos queimados

Em Moçambique, os partidos de oposição, com assento parlamentar, denunciam a violência das imagens que mostram “supostos militares sul-africanos” a queimar corpos de rebeldes moçambicanos. As forças partidárias pedem o respeito pelos direitos humanos.

Em Moçambique, os partidos de oposição, com assento parlamentar, denunciam a violência das imagens que mostram “supostos militares sul-africanos” a queimar corpos de rebeldes moçambicanos.
Em Moçambique, os partidos de oposição, com assento parlamentar, denunciam a violência das imagens que mostram “supostos militares sul-africanos” a queimar corpos de rebeldes moçambicanos. LUSA - LUIS MIGUEL FONSECA
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Em declarações à agência de notícias Lusa, o porta-voz da Renamo, maior partido de oposição no país, denunciou a crueldade das imagens que mostram “supostos militares sul-africanos” a queimar corpos de rebeldes moçambicanos, em Cabo Delgado.

José Manteigas disse não dispor de “elementos suficientes para auferir de quem é a responsabilidade”, sublinhado, porém, que o “partido é contra qualquer tipo de violência” e “não há razão para perpetrar violência deste nível”.

O porta-voz da Renamo comparou o “tratamento cruel” dos militares “aos actos praticados pelos terroristas”, em 20187, na província de Cabo Delgado.

O dirigente político fazia referência a um vídeo, divulgado nas redes sociais, onde mostra supostos militares do exército africano e outros elementos desconhecidos a queimar corpos de rebeldes moçambicanos.

O caso já levou as Forças Armadas da África do Sul a abrir um inquérito para apurar os responsáveis. As tropas sul-africanas chefiam a missão da SADEC que apoia os miliatres moçambicanos na luta contra o terrorismo no norte do país.

O MDM veio defender a abertura de uma “investigação exaustiva” e que sejam responsabilizados os responsáveis. Ismael Nhacucue, porta-voz do MDM, alertou para o risco de episódios deste poderem criar “odio e vontade de retaliação” nos grupos insurgentes.

Os partidos de oposição apontaram o dedo às autoridades moçambicanas por não ter reagido a este caso, sublinhado que o respeito pelos direitos humanos deve ser salvaguardado.

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