União Europeia diz que luta contra o terrorismo em Moçambique também é sua
A via armada não pode ser vista como a única solução para o combate ao terrorismo no norte de Moçambique, foi a posição defendida pelo Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, que encerra hoje a sua visita de dois dias ao país.
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Foi depois de testemunhar a oferta de diverso material não letal às tropas em formação em Katembe, um bairro de Maputo, que Josep Borrell deixou ficar uma palavra de confiança a Moçambique no que se refere ao combate ao terrorismo.
"Quero expressar pessoalmente o meu compromisso e o compromisso da Uniao Europeia com a luta contra o terrorismo em Moçambique. A vossa luta é também a nossa", defendeu a alta figura comunitária.
Josep Borrell lamentou os últimos ataques extremistas contra a missão católica no distrito de Memba, em Nampula.
"Em todo caso, isso é um claro sinal de que a luta contra o terrorismo tem que continuar", declarou Borrel.
Em nome dos 27 Estados-membro, Josep Borrell já tinah referido na quinta-feira que o combate ao terrorismo não pode ser só feito através de um investimento militar, mas também através das condições dadas às populações no terreno,
"A paz precisa de desenvolvimento" e de acesso a serviços básicos, como saúde, educação e abastecimento de água, investimentos que a UE também apoia no norte de Moçambique, referiu o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.
Josep Borrel encerra hoje, uma visita de dois dias a Moçambique depois de ter reunido com o Presidente da República, Filipe Nyusi, e com a ministra dos Negócios Estrangeiros, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, tendo anunciado a disponibilização de 15 milhões de euros para a força da SADC que combate o terrorismo em Cabo Delgado.
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