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#Moçambique/Ucrânia

Filipe Nyusi apela ao diálogo Ucrânia-Rússia

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, falou com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, esta quarta-feira e defendeu o diálogo entre a Ucrânia e a Rússia. De acordo com comunicado da presidência, Filipe Nyusi  "lamentou e manifestou solidariedade pela perda de mais de dez mil vidas" e pelos "mais de doze milhões de deslocados, bem como a destruição de infra-estruturas" na Ucrânia.

Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. Imagem de arquivo.
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. Imagem de arquivo. AFP - PHILL MAGAKOE
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Em comunicado, a presidência moçambicana informou que o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apelou "à Ucrânia e à Rússia no sentido de voltarem ao diálogo directo e, com humildade, buscarem uma solução diferente da guerra".

A conversa telefónica com Volodymyr Zelensky durou mais de meia hora e Filipe Nyusi "lamentou e manifestou solidariedade pela perda de mais de dez mil vidas" e pelos "mais de doze milhões de deslocados, bem como a destruição de infra-estruturas" na Ucrânia.

Filipe Nyusi também justificou "a abstenção em relação à guerra entre a Rússia e a Ucrânia" nas Nações Unidas "como uma postura decorrente da Constituição da República e da política externa que defendem a solução de diferendos por meio do diálogo". (Moçambique esteve entre os países que se abstiveram em duas resoluções na Assembleia-Geral da ONU: uma que condenou a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia devido à guerra e outra que a suspendeu do Conselho de Direitos Humanos.)

O Presidente disse que "Moçambique defende o respeito pelo Direito Internacional Humanitário, direitos humanos e protecção das vítimas de guerra e de conflitos armados".

Por sua vez, o chefe de Estado ucraniano "felicitou Moçambique pela eleição" para o lugar rotativo de membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, depois de Kiev ter votado a favor, há um mês.

Volodymyr Zelensky também fez um ponto de situação sobre a invasão russa e adiantou que quer "explicar aos países africanos, num fórum apropriado" a situação de segurança e abordar aspectos de índole económica e comercial.

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