TAP deixa de voar para Moçambique a partir de 29 de Novembro devido à nova variante da Covid-19

A suspensão de 3 voos semanais pela transportadora aérea portuguesa, TAP, para Moçambique já a partir de amanhã devido à descoberta da nova variante da covid-19, na África do Sul, está a criar uma enorme agitação entre os cidadãos que pretendiam viajar para o país. Para já o Presidente da Associação portuguesa de Moçambique, Alexandre Ascensão mostra-se solidário e apela ao governo de Lisboa para organizar voos humanitários.

TAP deixa de voar para Moçambique a partir de 29 de Novembro. © REUTERS/Rafael Marchante

São muitos os cidadãos portugueses que se veem agora privados de viajar a Portugal depois da transportadora aérea TAP ter anunciado que já a partir desta segunda-feira, 29 de Novembro, deixa de voar temporariamente para Moçambique devido a nova variante Ómicron da covid-19 descoberta na vizinha África do Sul.

E porque a decisão apanhou a maioria dos cidadãos portugueses espalhados pelo país e não só desprevenidos, o Presidente da Associação Portuguesa de Moçambique, Alexandre Ascensão, já veio lançar um apelo às autoridades governamentais lusas.

"Ora em Pemba, Nampula, Beira que estavam a contar voltar para Portugal uns para reunir se com familiares outros por terem mesmo necessidade. Deixo aqui o meu apelo em nome da presidência da Associação Portuguesa para de facto se houver hipótese, o governo português tentar organizar alguns voos humanitários", afirmou Alexandre Ascensão.

O desespero toma conta dos cidadãos. A corrida às agências de viagens em busca de uma solução alternativa quando se aproxima a quadra natalícia é grande.

Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

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Correspondência de Moçambique 28-11-2021