Filipe Nyusi deixa presidência rotativa da SADC
O chefe de Estado Moçambique deixou hoje a presidência rotativa da SADC para o seu homologo do Malawi, Lazarus Chakwera. Para o analista politico Dércio Alfazema, o desempenho de Filipe Nyusi foi "positivo".
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Ouvir - 01:07
O analista político Dércio Alfazema faz o balanço de um ano em que o chefe de Estado moçambicano Filipe Nyusi, liderou a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SDAC), num contexto bastante atípico entre terrorismo na região norte de Moçambique e a Covid-19.
"E quando falamos da questão do terrorismo temos também que ter em conta o facto de durante esse exercício do mandato do presidente Nyusi, se ter activado o Centro de Operações Humanitárias e de Emergência da SADC, em Nacala, que também vai ser uma base de apoio importante para fazer face à situação do terrorismo em Moçambique, mas também a eventuais situações de ameaça ao nível da região. Moçambique conseguiu também capitalizar a sua direcção na SADC para projectar-se ao nível internacional", defendeu o politólogo Dércio Alfazema.
O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, assumiu a presidência da SADC na 41ª cimeira ordinária dos chefes de Estado e do Governo da região, evento que decorre em Lilongwe no Malawi.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral é composta por África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Essuatíni, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Seicheles.
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