Acesso ao principal conteúdo
Moçambique

Agentes da polícia municipal de Nampula acusados de violar os Direitos Humanos

A Polícia Municipal na cidade de Nampula, no norte de Moçambique, é acusada de violar os Direitos Humanos ao espancar activistas sociais e agredir brutalmente um grupo de jornalistas pertencentes a vários órgãos de comunicação social. 

Nampula, Norte de Moçambique
Nampula, Norte de Moçambique DR
Publicidade

O acto deu-se após a detenção de três activistas sociais pertencentes à Associação Mentes Resilientes.

Foi no dia 30 de Junho que três activistas dos Direitos Humanos viram os seus direitos violados, explicou à imprensa João Amadeu - coordenador da Associação Mentes Resilientes.

"Encontramos em flagrante, a polícia municipal agredindo cidadãos, uma senhora, e nós estivemos naquele local e filmamos, porque conhecemos que é uma questão de utilidade pública, é uma questão de indignação. Então, a polícia pediu que nós seguíssemos e começaram a espancar-nos no carro", relata o responsável associativo.

Aunício da Silva, defensor dos Direitos Humanos, lamenta a situação que é já recorrente na província de Nampula, sendo que desta vez alguns jornalistas, no exercício da sua profissão, também não escaparam à actuação da polícia municipal.

"Qualquer tipo de violência é um crime de natureza pública e qualquer cidadão pode denunciar. Os companheiros das mentes resilientes estavam no exercício da cidadania ao captarem as imagens", considera o activista.

Apesar deste acto protagonizado pela polícia municipal e denunciado pela rede dos defensores dos direitos humanos, que fez deste um tema de debate nas redes sociais, o comandante da polícia municipal de Nampula justificou que foi involuntária a agressão física contra jornalistas em Nampula.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.