Deslocados do norte de Moçambique regressam compulsivamente da Tanzânia
A Tanzânia repatriou 836 cidadãos moçambicanos, que fugiram aos ataques terroristas no norte do país. A informação foi avançada pelo secretário de estado de Cabo Delgado, província alvo de ataques terroristas nos últimos três anos. Segundo Armindo Ngunga ,os refugiados moçambicanos foram obrigados pelas autoridades tanzanianas a deixarem o país.
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Foi durante a visita a vila de hiúre, em Cabo Delgado, que Armindo Ngunga revelou o regresso à Moçambique e à província nortenha, de um grupo de deslocados dos ataques terroristas, que se tinha refugiado na vizinha Tanzânia.
"Foram compulsivamente devolvidos para aqui e encontram-se até este momento na fronteira de Negomano em Mueda e estamos a tratar bem deles, temos todas as condições para poderem sobreviver durante o tempo que estiverem la", afirmou Armindo Ngunga, do governo da Província de Cabo Delgado.
Neste momento, segundo revelou também o secretário de estado da provincia de Cabo delgado, aguarda-se a conclusão do processo de testagem para a covid-19, do grupo de refugiados moçambicanos.
Segundo declarou Armindo Ngunga, "sendo 836 pessoas o governo provincial vai provavelmente enviar os testes para Maputo, porque as estruturas de saúde locais não dispõem de capacidade para efectuar testes em Pemba rapidamente porque as pessoas deverão evacuar a zona da fronteira. Perante a situação de emergência , em princípio, alguns testes serão encaminhados para Maputo de formza a agilizar o processo".
A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, denunciou, na província de Sofala no centro do país, a onda de perseguição e assassínios contra os seus membros, sobretudo no distrito de Nhamatanda .O citado partido acusa as forças de defesa e segurança de serem os autores.
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