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Moçambique

Ataque armado faz dois mortos e quatro feridos em Manica

Duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas em vários ataques armados na região de Dombe, no centro de Moçambique, contra quatro autocarros de transporte de passageiros.

O centro e norte de Moçambique regista ataques nos últimos três anos.
O centro e norte de Moçambique regista ataques nos últimos três anos. AFP/Ferhat Momade
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As autoridades moçambicanas confirmaram os ataques ocorridos por volta das 18 horas deste domingo por homens armados que abriram fogo contra quatro autocarros de transporte de passageiro, que circulavam na zona de Muwawa, no posto administrativo de Dombe.

“Das emboscadas que se incidiram contra viaturas particulares e semi-colectivos de passageiros ao longo da estrada número 260, que liga Chimoio a Mossurize, resultaram em dois mortos e quatro feridos, sendo dois menores de idades entre 10 e 14 anos”, avançou o porta-voz da polícia em Manica.

Em conferência de imprensa, o porta-voz da polícia em Manica, Mateus Mindú assegurou que a vida voltou a normalidade com o reforço da segurança."É notável a presenças policial em todo local, as pessoas circulam de forma livre, retomaram ou seja continuam com a sua vida normal", descreveu.

"A polícia em toda a província de Manica lançou as suas linhas operativas e trabalhamos no sentido de identificar, neutralizar e responsabilizar criminalmente os autores desses ataques", confirmou Mateus Mindú.

“Um grupo de homens armados que se presume ser da auto-proclamada Junta Militar da Renamo atacou quatro viaturas, tendo resultado em mortos e feridos”, afirmou ainda Mateus Mindú.

Este mês, as autoridades moçambicanas contabilizaram-se seis mortos e dezenas de feridos em consequência de ataques armados no centro do país.

Esta segunda-feira, o ministro da Economia e Finanças admitiu que o conflito armado na província de Cabo Delgado, no norte do país, vai obrigar o governo a uma "reorientação de recursos" visando suportar "o esforço da guerra".

"A guerra em Cabo Delgado está a provocar danos para a economia do país e para as famílias", afirmou o responsável pela pasta da economia, Adriano Maleiane.

Moçambique vive uma crise humanitária com mais de mil mortos e 250.000 deslocados internos. 

O norte do país enfrenta há três anos sucessivos conflitos armados entre as forças moçambicanas e rebeldes, cujos ataques já foram reivindicados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, mas cuja origem continua por esclarecer.

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