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#Moçambique/Acordo de Paz

Presidente de Moçambique apela junta militar ao diálogo

Em Moçambique, o Presidente da República apelou à auto-proclamada junta militar para aderir ao processo de Desmobilização, Desmilitarização e Reintegração. Filipe Nyusi manifestou a sua abertura e a do presidente da Renamo, Ossufo Momade, para o diálogo. 

Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. Imagem de arquivo de 25 de Maio de 2019.
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique. Imagem de arquivo de 25 de Maio de 2019. AFP - SIPHIWE SIBEKO
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O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, quer ver os membros da auto-proclamada junta militar, liderados pelo general Mariano Nhongo, integrados no processo de Desmobilização, Desmilitarização e Reintegração.

Mariano [Nhongo] pode simplesmente vir juntar-se ao processo , pode falar com Ossufo [Momade], pode falar comigo , apesar de todas as diferenças que há, não há essa limitação do nosso lado. Precisamos de compreender o que é, o que é que precisa e como é que querem porque nós estamos neste processo, que é um processo inacabado, mas o Mariano Nhongo tem que ter a certeza que é moçambicano, é necessário para construir este país e não para o destruir”, afirmou na província de Sofala, no centro de Moçambique.

Por outro lado, o enviado especial do Secretário Geral das Nações Unidas, Mirko Manzoni, assegurou que o acordo alcançado entre o falecido líder histórico da Renamo Afonso Dhlakama e o governo está a ser cumprido na íntegra.

É difícil de dizer que estamos a fazer coisas que não são negociadas, que não foram acordadas com [Afonso] Dhlakama. Não é verdade”, disse o representante da ONU.

Mirko Manzoni considera, por isso, que não há razões para que a auto-proclamada junta militar continue a matar civis, nas províncias de Manica e Sofala, no centro de Moçambique.

Oiça aqui a reportagem de Orfeu Lisboa.

01:18

Reportagem de Orfeu Lisboa

 

 

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