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Ciência

Moçambique pretende restaurar 5 mil hectares de mangais até 2022

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No domingo passado, por ocasião da comemoração do dia internacional da conservação dos mangais, uma jornada instituída em 2015 pela Unesco, o governo moçambicano anunciou que até 2022 pretende replantar 5 mil hectares de mangais dos cerca de 300 mil que conta o seu território, conforme já estabelecido perante a comunidade internacional em 2017 no âmbito do cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Mangal do Delta do Zambeze.
Mangal do Delta do Zambeze. © WWF
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Os mangais, árvores que crescem nas margens dos rios e na orla costeira, são considerados “ecossistemas de carbono azul”, ajudam a filtrar poluentes na água, são uma barreira natural contra tempestades e constituem o habitat de diversas espécies de plantas e peixes.

Todavia, em Moçambique, estes ecossistemas têm sofrido com a passagem dos ciclones Idai e Kenneth no ano passado, mas igualmente com a acção humana, designadamente a expansão das cidades, das estradas, ou ainda a prática da aquacultura.

Salomão Bandeira, professor de botânica marinha na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, que tem trabalhado directamente nesta área, esboçou-nos um panorama da destruição dos mangais no seu país.

 

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