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MSF encerra postos médicos e pede acessos seguros em Cabo Delgado

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Milhares de pessoas em fuga, casas destruídas e cuidados de saúde comprometidos em Cabo Delgado, norte de Moçambique. A denúncia é da ong Médicos Sem Fronteiras, que apela à necessidade de um acesso seguro às zonas afectadas.

Aldeia da Paz, em Macomia, província de Cabo Delgado. Agosto 2019.
Aldeia da Paz, em Macomia, província de Cabo Delgado. Agosto 2019. MARCO LONGARI / AFP
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Segundo a organização médico-humanitária internacional, a população de Cabo Delgado, província no norte de Moçambique, está em fuga desesperada para salvar a vida devido à violência na região, escondendo-se no mato em redor das povoações, sem abrigos nem alimentos nem água potável nem acesso a cuidados de saúde.

No mais recente ataque, a 28 de Maio em Macomia, um grupo armado incendiou casas, lojas, escolas, edifícios religiosos e governamentais e o Centro de Saúde onde a MSF presta apoio médico foi também gravemente danificado. Quando os insurgentes entraram na cidade, a população fugiu para o mato e para as aldeias vizinhas.

No terreno, a trabalhar no Centro de Saúde Macomia a MSF tinha 27 funcionários, que como a restante população se esconderam no mato.

A ong dá conta do aumento significativo dos ataques desde Março. Diz-se determinada em prestar apoio às populações afetadas, mas reforça que é necessário ter acesso seguro às zonas onde as populações deslocadas pela violência se encontram sem saída, como referiu à RFI Caroline Gaudron Rose, chefe de missão MSF em Moçambique.

Os ataques já levaram a MSF a suspender o apoio médico em Mocimboa de Praia e em Macomia.

 

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