Renamo denuncia esquadrões da morte em Moçambique e Frelimo desmente
Em Moçambique, a Renamo acusa a Frelime de ter reactivado os esquadrões de morte para perseguir os seus membros, o que é desmentido pela Frelimo, que diz que o maior partido da oposição quer perturbar a paz no país. Segundo a Renamo, esses esquedrões da morte operam no centro do país, nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Tete.
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A Renamo, principal força política da oposição, em Moçambique, acusou hoje o partido, no poder, a Frelimo, de ter "reactivado os esquadrões da morte" no país, para levar a efeito actos de violência e perseguir os seus membros.
Estas acusações foram feitas pelo porta-voz da Renamo, José Manteigas, durante uma conferência de imprensa, em Maputo, que denunciou prisões ilegais de elementos do seu partido, levadas a cabo pelas forças de segurança do país.
Estas prisões e perseguições ocorreram segundo o dirigente da Renamo, nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Tete, no centro de Moçambique, entre 16 de outubro e 11 de novembro.
Para José Manteigas, o Presidente moçambicano, comandante em Chefe das Forças Armadas de Moçambique, Filipe Nyusi, está ao corrente do que "está a acontecer no terreno".
"Depois das eleições do dia 15 de outubro, o país está mergulhando num ambiente de violência sangrenta e perseguição aos membros do partido Renamo", sublinhou à imprensa, José Manteigas.
José Manteigas, porta-voz da Renamo, em Moçambique
Por seu lado, a Frelimo reagiu desmentindo as acusações da Renamo que pelo contrário está interessada na perturbação da ordem ordem e tranquilidade no país.
Segundo Caifadine Manasse, porta-voz da Frelimo trata-se de "uma linha de orientação da própria Renamo".
Caifadine Manasse, porta-voz da Frelim, em Moçambique
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