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GUINÉ-BISSAU

Guiné-Bissau: JOMAV regressa ao país

José Mário Vaz regressou hoje a Bissau, após ter participado na cimeira de países árabes e islâmicos, que também contou com a presença de Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos. À chegada, o chefe de Estado não fez menção da crise política que se vive actualmente no país. 

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz.
O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. SIA KAMBOU / AFP
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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, regressou hoje ao país após ter participado na cimeira de países árabes e islâmicos com os Estados Unidos de América, cimeira realizada, domingo passado, na Arábia Saudita. À sua chegada a Bissau, José Mario Vaz não falou da situação política do país mas abordou os aspetos gerais da cimeira que decorreu em Riade. 

De relembrar que hoje, dia 24 de maio, é a data em que termina o ultimato dado pela CEDEAO aos actores politicos guineenses para que cumpram os Acordos de Conacri, tendo em vista acabar com a crise política no país.

De realçar que, na semana passada, José Mário Vaz afirmou que não iria demitir o Governo de Umaro Sissoco Embaló, não cumprindo assim, precisamente, os Acordos de Conacri, que afirmam que terá que o primeiro-ministro terá que ser substituído por um nome consensual, sendo este o de Augusto Olivais. 

A comunidade internacional já tinha alertado que, caso o acordo não fosse cumprido, entrariam em vigor várias sanções, entre as quais a retirada da ECOMIB, a força militar da CEDEAO na Guiné-Bissau. Além disso, no comunicado publicado após a visita da a instituição ao país, lia-se também que a CEDEAO previa "sanções adequadas contra os indivíduos, os grupos de indivíduos e os seus próximos colaboradores assim como as entidades que possam travar a aplicação harmoniosa dos Acordos de Conacri".

Entretanto, vários partidos da oposição criticaram a postura de José Mário Vaz. O PAIGC, PCD, PND e União para a Mudança apelaram todos à criação de uma Frente Patriótica cujo intuito é o de restabelecer a democracia no país. 

Além disso, o movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados afirmou que, caso o Governo não cumprisse o prazo imposto pela CEDEAO, iriam organizar uma manifestação massiva, no dia 27, a pedir a demissão de José Mário Vaz. 

Confira aqui a declaração de José Mário Vaz na chegada a Bissau, um registo recolhido pelo nosso correspondente na Guiné-Bissau, Mussá Baldé.

00:57

Declaração de José Mário Vaz.

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