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Guiné Bissau

Guiné Bissau : "Manelinho" nega acusações de corrupção

O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau Manuel Irénio Nascimento Lopes, também conhecido por “Manelinho”, convocou recentemente uma conferência de imprensa, durante a qual refutou as acusações de corrupção que lhe foram feitas, e pede que justiça seja feita.

Presidente da Federação de Futebol da Guiné - Bissau em conferência de imprensa
Presidente da Federação de Futebol da Guiné - Bissau em conferência de imprensa DR
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O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes, também conhecido pela alcunha de “Manelinho”, negou ter desviado cerca de 400 milhões de francos CFA, e disse que a instituição não dispõe de nenhuma conta bancária clandestina.

Esta foi a resposta às acusações de que foi alvo na semana passada pelo antigo vice-presidente da Federação de Futebol, Inum Embaló.

Em conferência de imprensa, Manuel Irénio Nascimento negou igualmente ter recebido da FIFA a soma de um milhão e quinhentos mil dólares. “Manelinho” negou ainda ter oferecido 30 milhões de francos CFA ao Procurador Geral da República.

A actual presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, também não deixou de perguntar como é que  Inum Embaló teria conseguido ter acesso aos documentos oficiais da conta bancária da Federação Nacional, e prometeu que irá pedir explicações ao Banco.

O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau afirmou ainda que Inum Embaló foi expulso da Federação por corrupção.

Tal como noticiávamos no passado dia 6 de Abril, o ex - vice-presidente da Federação de futebol da Guiné Bissau, Inum Embaló, tinha acusado o actual presidente, Manuel Nascimento Lopes, e a secretária-geral da instituição, Vitória Cruz de desvio de cerca de mil milhões de francos CFA, o equivalente a quase 700 mil euros.

O denunciante deste alegado caso de corrupção no seio da Federação afirmou também que o Procurador Geral da República, António Sedja Man, estaria a dar cobertura aos dirigentes da Federação, uma vez que recusa dar seguimento ao processo judicial, o que o Procurador nega, afirmando que o processo não seguiu os trâmites normais.
 

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