Braima Camará regressa a Bissau e condena golpe de Estado contra Presidente Embaló
Na Guiné-Bissau, Braima Camará, líder do Madem-G15 (Movimento para a Alternância Democrática), regressou hoje a Bissau e condenou os acontecimentos que marcaram o país, com destaque para a tentativa de golpe de Estado de 01 fevereiro e os atentados contra a vida do lider da união para mudança, Agnelo Regala.
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Âpós de 10 meses de ausência, Braima Camará, líder do Madem-G15, voltou hoje à Guiné-Bissau onde foi colhido por uma multidão composta por militantes e simpatizantes da sua força política.
O líder do Madem-G15 deixou desde logo claro o seu apoio a Umaro Sissoco Embaló.
"As minhas primeira palavras são para manifestar a minha profunda condenação pelos actos subsversivos que aconteceram nos últimos tempos, principalmente o acto subversivo do 1 de Fevereiro, tentativa de Golpe de Estado perpetrado contra o senhor Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. Quero condenar este acto subversivo que nos envergonha a todos enquanto guineenses", declarou.
Antes de abandonar o aeroporto em direcção à sede do seu partido, Braima Camará condenou também a tentativa de intimidação da comunicação social, os espancamento que têm acontecido nas últimas semanas no país e ainda a tentativa de assassinato contra o deputado Agnelo Regala.
"Quero condenar outros actos, como os ataques à liberdade de expressão e de imprensa nacional, condenar os raptos e espancamentos que têm acontecido até aqui e condenar o ataque, a tentativa de assassinato, perpetrado contra o deputado Agnelo Regala. Sou um homem de paz, de liberdade, de tolerância e espero que com esta minha chegada possa contribuir para que todos nós encontremos o caminho da paz" disse ainda Braima Camará.
O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou na semana passada um novo executivo, chefiado por Nuno Gomes Nabian, que vai organizar as eleições legislativas antecipadas a 18 de Dezembro.
Os partidos Madem-G15, o PRS a APU-PDGB integram o novo governo. O PAIGC, partido que venceu as eleições legislativas de 2019 e que chegou mostrar disponibilidade para integrar o Governo de iniciativa presidencial, acabou por ficar de fora, como já tinha acontecido no anterior executivo.
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