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Tropas CEDEAO/Guiné-Bissau

Tropas da CEDEAO chegam à Guiné-Bissau

Relatos de populares na zona de São Domingos, norte da Guiné-Bissau, indicam que elementos da nova força de manutenção da paz da CEDEAO entraram no país esta segunda-feira. Em Bissau, não há nenhuma posição oficial sobre o assunto. 

Miguel Martins
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Oficialmente ainda não há nenhuma indicação sobre a força, mas fontes das Forças Armadas da Guiné-Bissau disseram à RFI que será uma força composta por 631 militares. Fala-se que seriam essencialmente militares da Nigéria, Senegal, Togo e Benim.

Ou seja, a mesma composição da Ecomib, força militar que a CEDEAO estacionou na Guiné-Bissau entre 2012 e 2020, na sequência de mais um golpe de Estado militar.

As fontes contactadas pela RFI indicaram que alguns elementos da nova força da CEDEAO já se encontram no território guineense, desde ontem, dia 25 de abril. Entraram através da fronteira de São Domingos, junto à região senegalesa da Casamansa.

Num primeiro momento, a força será de 631 militares, mas caso seja necessário será reforçada com mais militares. Também disseram que a força nao se vai designar Ecomib, mas terá um outro nome.

O quartel-general da força será junto do Ministério da Defesa guineense, mas a sua base será no Regimento da Banda de Música Militar, junto ao aeroporto Osvaldo Vieira, nos arredores de Bissau.

A grande questão de momento é saber quanto tempo a força irá permanecer na Guiné-Bissau e qual a sua missão específica, além de dar protecção às principais figuras do Estado, aos políticos e dar segurança física às instituições da República.

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