Guiné-Bissau: "uma tentativa de golpe" que deixa muitas dúvidas
Um dia depois da "tentativa de golpe", os guineenses questionam o que se passou. Os militares falam numa operação completamente desconhecida.
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Dizem que há pelo menos seis mortos, na sua maioria elementos dos corpos de segurança do Presidente guineense e do primeiro-ministro. Neste momento, as autoridade estão a averiguar o que se passou, com ordens expressas de detenção aos elementos das Forças Armadas envolvidos no ataque ao palácio do governo.
Fontes militares adiantaram à RFI que "várias pessoas" estão detidas desde terça-feira no quartel-general das Forças Armadas, na fortaleza de Amura, em Bissau.
Na sua comunicação ao país, na terça-feira, o Presidente Umaro Sissoco Embalo avançou ter sido ataque para assassiná-lo a ele, ao primeiro-ministro, Nuno Nabiam e aos membros do governo.
Entretanto, a vida social voltou à normalidade embora de forma tímida. As escolas não abriram esta quarta-feira, 2 de Fevereiro. O comércio abriu, há circulação de transportes públicos, embora com interdição de acesso à zona do palácio da Presidência da República.
No perímetro que dá acesso ao palácio, na praça dos Heróis Nacionais, estão militares armados, mas que deixam passar pessoas à pé.
Os ministérios abriram as portas, embora sem a presença de funcionários. Os membros do governo que compareceram nos ministérios estavam acompanhados de polícias armados.
O Presidente Sissoco Embalo está no palácio da República, onde recebeu em audiência o embaixador da França em Bissau, Terence Wills.
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