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Guiné-Bissau/ Sociedade

Sistema de saúde de Guiné-Bissau entra em segundo dia de greve sem negociações

Na Guiné-Bissau, fala-se em mais de uma dezena de mortes nas últimas 24h no Hospital Nacional Simão Mendes na sequência do boicote dos técnicos de saúde. Os sindicatos do sector da saúde integram a maior central sindical do país que paralisa parcialmente a administração pública já há nove meses, mas sempre tiveram em conta os serviços mínimos. Mais pormenores com Aliu Candé. 

O  Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, cujo técnicos entraram no  segundo dia de  greve, a  21 de Setembro de 2021. Até a data não tiveram início negociações entre grevistas e as autoridades
O Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, cujo técnicos entraram no segundo dia de greve, a 21 de Setembro de 2021. Até a data não tiveram início negociações entre grevistas e as autoridades Liliana Henriques / RFI
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Na Guiné-Bissau, fala-se em mais de uma dezena de mortes nas últimas 24h no Hospital Nacional Simão Mendes, na sequência do boicote dos técnicos de saúde.

Os sindicatos do sector da Saúde integram a maior central sindical do país que paralisa parcialmente a administração pública já há nove meses, mas sempre tiveram em conta os serviços mínimos.

 

Na  segunda-feira, dia 20  Setembro de 2021, os técnicos da Saúde decidiram mudar de estratégia, recorrendo ao boicote total dos serviços com maior impacto no Hospital Nacional Simão Mendes.

Fontes hospitalares apontam para mais de uma dezena de mortes nas últimas 24 horas, na sequência do boicote dos técnicos da Saúde.

O Director-geral do Hospital Simão Mendes, Sílvio Coelho, não confirmou o número de mortes, mas avançou que perante a situação vários doentes foram transferidos para outros hospitais.

Sílvio Coelho disse que enquanto o Governo procura  uma solução com os sindicatos, os médicos da Divisão da Saúde Militar foram chamados para atenuar a situação no maior centro hospitalar do país.

"Face à  essa ausência de serviços mínimos  decidimos orientar alguns pacientes mais críticos  a serem atendidos noutros hospitais. A partir das zero horas de hoje,médicos e enfermeiros do hospital  militar atendendo  nas urgências do Hospital Simão Mendes", disse  Coelho.

O Secretário-geral da UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné), Júlio Mendonça, numa curta declaração à imprensa, assegurou que os serviços mínimos já estão garantidos em todos os hospitais, apesar de o governo ainda não ter chamado os parceiros à mesa de negociações.

 "Já está garantido o serviço em todo o sistema de saúde do país. Não sei  donde saíram esses militares. Ainda  não há negociações! ",concluiu Mendonça.

.A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné observa a nona onda de paralisação, que vai até ao final do mês de Setembro.

Ouça aqui a correspondência de Aliu Candé.

01:27

Correspondência Aliu Candé . Bissau 21 09 2021

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