Guiné-Bissau: "Não existem dois coordenadores nacionais do Madem-G15"
O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau, Braima Camará, garante que não existem dois coordenadores nacionais do Madem-G15, salientando que quem pretende a presidência do partido se pode candidatar no próximo congresso marcado para Setembro de 2022.
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As declarações de Braima Camará foram proferidas durante a sessão de abertura do Conselho Nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau que termina este domingo na capital guineense.
O coordenador nacional do partido garantiu que da mesma forma que “não há dois Presidentes no país”, também não existem “dois coordenadores nacionais do Madem-G15”.
Braima Camará disse estar de "olhos abertos" e ameaçou substituir os secretários regionais do partido que se envolvam em qualquer movimentação estranha, alertando que quem pretender chegar à presidência do Madem-G15 se pode candidatar no próximo congresso marcado para em Setembro de 2022.
Dos 655 membros do Conselho Nacional, Braima Camará exortou os 431 presentes que a "brincadeira já acabou no Madem" e, a partir de agora, só contará "com quem está presente".
Num tom esclarecedor, o coordenador nacional do Madem-G15 afirmou que nem Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América, tem dinheiro para o comprar e que, a Constituição e os estatutos do partido são invioláveis.
O Madem-G15, principal partido da coligação que governa o país, teceu ainda duras críticas à atuação policial em Bafatá.
Desde ontem, o Conselho Nacional do Madem-G15 tem na mesa os relatórios de atividades do governo da coligação, do grupo parlamentar e da comissão da auscultação do Madem-G15.
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