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Guiné-Bissau/Bubo na Tchto/Branqueamento de capitais

Guiné-Bissau: Bubo Na Tchuto suspeito de branqueamento de capitais e fraude fiscal

Na Guiné-Bissau, o antigo Chefe de Estado Maior da Armada, contra-almirante na reserva Bubo Na Tchuto foi ouvido nesta quinta-feira, 11 de março, pelo Ministério Público num processo em que é suspeito de alegados crimes de branqueamento de capitais e de fraude fiscal. Uma nova audiência está marcada para 18 de março.

José Américo Bubo Na Tchuto, ex Chefe de Estado Maior da Armada da Guiné-Bissau, foi ouvido no Ministério Público a 11 de março 2021, por suspeita de crimes de branqueamento de capitais e de fraude fiscal.
José Américo Bubo Na Tchuto, ex Chefe de Estado Maior da Armada da Guiné-Bissau, foi ouvido no Ministério Público a 11 de março 2021, por suspeita de crimes de branqueamento de capitais e de fraude fiscal. http://www.portugues.rfi.fr/africa/20130404-guine-bissau-bubo-na
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Marcelino Ntukpe, advogado de Bubo Na Tchuto indicou que a audiência durou cerca de uma hora e foi finalmente suspensa até ao próximo dia 18 de março, dado que o contra-almirante na reserva Bubo Na Tchuto, com 71 anos se sentiu mal, sem no entanto indicar de que tipo de mal-estar este sofreu.

"Ele [Bubo Na Tchto] foi ouvido no âmbito de um processo, que de acordo com a informação relatada na acta...resulta de uma denúncia por parte do governo, como está a ser suspeitado de ter cometido o crime de branqueamento de capital e fraude fiscal".

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Marcelino Tukpe, advogado do contra-almirante na reserva Bubo Na Tchuto

O advogado precisou que Bubo Na Tchuto está a ser investigado enquanto empresário, citando o despacho do Ministério Público e acrescentou que a equipa de defesa do contra-almirante na reserva Bubo Na Tchuto vai analisar os elementos constantes na argumentação do Ministério Público e no dia 18 irá apresentar uma posição.

O Ministério Público declarou o antigo chefe de Estado Maior da Armada como arguido por alegada prática de crime de branqueamento de capitais, segundo consta no despacho do magistrado Vladimir João da Silva, afecto ao Gabinte de Luta Contra Corrupção e Delitos Económicos no âmbito do Processo Número 3/2020.

O despacho conhecido a 11 de março, sustenta que o ofical militar Bubo Na Tchuto, de 71 anos, teria feito movimentações de suas contas em alguns bancos comerciais de Bissau, em seu nome e da sua empresa, com o valor de origem duvidosa.

Desde que regressou ao país, em 2016, após ter estado três anos detido nos Estados Unidos acusado de tráfico internacional de droga, Bubo Na Tchuto tem-se dedicado ao comércio.

Com a colaboração do nosso correspondente em Bissau, Mussaá Baldé.

 

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