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Guiné-Bissau

Presidente guineense exige fim de casamento precoce

O Presidente guineense iniciou este sábado, 28 de Novembro, um périplo pelo interior da Guiné-Bissau. A primeira cidade a ser visitada por Umaro Sissoco Embal foi Gabu, a sua terra natal.

Umaro Sissoco Embaló venceu o segundo turno das eleições presidenciais na Guiné-Bissau.
Umaro Sissoco Embaló venceu o segundo turno das eleições presidenciais na Guiné-Bissau. SEYLLOU / AFP
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Em Gabu, a cerca de 200 quilómetros de Bissau, o chefe de Estado guineense aproveitou para avisar que é contra a prática do casamento precoce de raparigas, fenómeno ainda em uso naquela região do país.

Há estudos que apontam que quase 40% das raparigas guineenses, com menos de 18 anos, já estão casadas. Uma estatística que o Presidente guineense quer contrariar.

Umaro Sissoco Embaló já deu ordens; a partir de agora não quer ouvir falar do casamento precoce ou forçado em qualquer parte do país. Crianças com menos de 20 anos não podem ser dadas em casamento, sob qualquer pretexto.

O lugar das criança de 14, 15 anos, do sexo feminino é na escola, defendeu o chefe de Estado guineense, num comício popular em Gabu, região leste do país.

Gabu é a terra natal de Umaro Sissoco Embaló que esta sábado esteve em comício para agradecer o voto que recebeu da população há um ano, nas eleições presidenciais.

Falando directamente para os régulos, chefes tradicionais nas comunidades, Umaro Sissoco Embaló disse que estão proibidos de oficiar casamento com meninas de menos de 20 anos e que todas devem estar na escola.

A lei na Guiné-Bissau autoriza o casamento a partir dos 16 anos, mas todas as convenções internacionais ratificadas pelo país determinam o matrimónio a partir dos 18 anos.

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