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#Guiné-Bissau/Nino Vieira

Guiné-Bissau: Restos mortais de Nino Vieira vão para o Panteão Nacional

O Presidente guineense Umaro Sissoco Embaló disse que vai mandar transladar os restos mortais do antigo Presidente Nino Vieira do cemitério de Bissau para o Panteão Nacional. Um grupo de cidadãos guineenses pede justiça sobre a morte de Nino Vieira

João Bernardo "Nino" Vieira. Foto de arquivo.
João Bernardo "Nino" Vieira. Foto de arquivo. AFP - SEYLLOU DIALLO
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O jurista Justino Sá é o líder do Movimento Nino Não Morreu, um grupo de cidadãos que luta para que seja feita justiça em relação à morte do antigo Presidente. Nino Vieira foi assassinado na sua residência em Bissau, em circunstâncias ainda por esclarecer, no dia 02 de Março de 2009.

O Movimento liderado pelo Justino Sá está ao lado do actual Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, na sua iniciativa de transladar os restos mortais de Nino Vieira do cemitério municipal de Bissau para o Panteão Nacional, no mausoléu de Amura, onde estão os restos mortais de figuras como Amílcar Cabral, Malam Bacai Sanha ou Kumba Iala.

As cerimónias de trasladação deverão ocorrer na próxima segunda-feira.

Para o líder do Movimento Nino Não Morreu, por tudo o que Nino Vieira fez pela Guiné-Bissau, enquanto militar, político e estadista, a sua memória nunca poderá ser apagada. Justino Sá diz que todos os guineenses deveriam trabalhar para que os autores morais e materiais do assassínio de Nino Vieira sejam levados à justiça. Justino Sá defende que todos os guineenses deveriam limpar a imagem de “canibais” com que são vistos pelo mundo fora.

Quanto à decisão de Umaro Sissoco Embaló de transladar os restos mortais de Nino Vieira do cemitério para a fortaleza d’ Amura, o líder do Movimento Nino Não Morreu só tem a congratular o que diz ser um gesto de reconhecimento.

 

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