Fim do mês de Ramadão num ano especial na Guiné Bissau devido ao coronavírus
Terminou hoje o mês de Ramadão, festa sagrada dos muçulmanos, nomeadamente, na Guiné Bissau. Devido ao estado de emergência em vigor na Guiné-Bissau, por causa do coronavírus, este ano os fiéis muçulmanos estiveram mais contidos, cada um rezou na sua casa e foram poucas as pessoas que sairam às ruas. Numa mensagem aos fieis muçulmanos, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló reconheceu que a festa decorre num momento de dificuldade em virtude da pandemia.
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Este ano os muçulmanos guineenses realizaram a reza do final do mês do Ramadão no mesmo dia.
Longe das polémicas dos anos anteriores em que uma parte de fieis rezava num dia e outra parte no dia a seguir, este ano, todos rezaram hoje, mas com a particularidade de que a reza não ocorreu em lugares públicos.
Devido ao estado de emergência em vigor na Guiné-Bissau, este ano os fieis muçulmanos estiveram mais contidos, cada um rezou na sua casa e foram poucas as pessoas que sairam às ruas para dar largas à alegria que é característico aos 30 de sacrifícios.
O contacto físico, que é normal nestas ocasiões com apertos de mãos e trocas de votos de boas festas entre os muçulmanos, foi substituído este ano com mensagens virtuais a simular abraços e ainda no lugar de troca de prendas, os guineenses recorrem às redes sociais para o envio de prendas virtuais.
Numa mensagem aos fieis muçulmanos, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló reconheceu que a festa decorre num momento de dificuldade em virtude da pandemia do novo coronavirus
Sissoco Embalo exortou aos guineenses no geral e a comunidade muçulmana em particular para que contribua para a erradicação do vírus que contagiou 1.178 pessoas na Guiné-Bissau.
De Bissau, o nosso correspondente, Mussa Balde
DI5 Correspondência de Mussá Baldé
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