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Guiné-Bissau: Umaro Sissoco Embaló no palácio da presidência

Na Guiné-Bissau enquanto Umaro Sissoco Embaló começou a receber em audiências algumas individualidades e convoca o Conselho de Estado e os partidos com assento parlamentar, do lado oposto, na assembleia com maioria relativa do PAIGC, ventila-se um cenário de o respectivo presidente assumir interinamente a chefia do Estado.

Umaro Sissoco Embaló, vencedor anunciado pela CNE das eleições presidenciais guineenses.
Umaro Sissoco Embaló, vencedor anunciado pela CNE das eleições presidenciais guineenses. © RFI/Miguel Martins
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Umaro Sissoco Embaló já se instalou no palácio da presidência, pelo menos para audiências e expediente do chefe de Estado.

Logo pela manhã desta sexta-feira, Umaro Sissoco Embaló recebeu, em separado, o Procurador-geral da República, o presidente do Tribunal de Contas, e os embaixadores da Gâmbia e do Senegal.

A seguir, recebeu o comandante das forças da Ecomib, o burquinense David Kadre. Era para ter recebido o representante da CEDEAO em Bissau, mas Blaise Diplo não compareceu à audiência.

Nenhuma das individualidades recebidas por Umaro Sissoco Embaló quis falar aos jornalistas.
Embaló convocou ainda para hoje duas reuniões: Auscultações aos partidos com assento parlamentar e o Conselho de Estado.

No campo oposto a Umaro Sissoco Embaló, há conjecturas sobre que solução deve ser adoptada para o que se considera de vacatura do cargo de Presidente do país, já que, dizem, José Mário Vaz, ao entregar o poder a Embaló, renunciou às suas funções de chefe de Estado.

Cipriano Cassamá, Presidente interino?

Juristas e analistas políticos admitem uma solução constitucional, neste caso de o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, ser investido no cargo de Presidente da República, a título interino.

Também é actualidade política na Guiné-Bissau, uma carta aberta do PAIGC dirigida à comunidade internacional de quem diz esperar um posicionamento claro e sanções para todos aqueles que tomam iniciativas contrarias à Constituição do país.

Ouça a crónica do nosso correspondente, Mussá Baldé.

01:33

Correspondência da capital guineense

 

 

O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, alega ter de haver concertação para saber que Presidente da República "saudar e reconhecer", no dia seguinte à tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló, contestada pelo governo guineense em funções.

01:03

Augusto Santos Silva, chefe da diplomacia portuguesa


Entretanto, ao final do dia Umaro Sissoco Embaló exonerou o governo de Aristides Gomes. Mussá Baldé lembrou que as razões evocadas por Embaló se prendiam com a recusa do chefe do executivo em o reconhecer o que inviabilizaria a coabitação entre ambos.


01:23

Mussá Baldé: após o decreto

 

 

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