Arrancou greve de três dias na função pública na Guiné Bissau
Os dois principais sindicatos da Guiné Bissau, UNTG e CGSI-GB convocaram para entre hoje e quinta-feira uma greve geral na função pública, para exigir o cumprimento do memorando de entendimento assinado com o governo em agosto passado, que prevê um reajuste salarial no qual o salário mínimo passaria de 45 euros, para 84 euros.
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A greve de três dias na função pública está em marcha. Os sindicatos dizem que a adesão neste primeiro dia é na ordem de 90 por cento.
Aqui em Bissau, as escolas públicas e o principal hospital, o Simão Mendes, estavam a meio gás.
Nalguns ministérios no cento de Bissau o movimento de entra e sai era fraco.
Mas, em vários departamentos do Estado não era perceptível que há uma greve geral.
Por exemplo, no palácio do Governo, no bairro de Brá.
E no palácio da justiça, ali ao lado, a vida decorreu normalmente, até porque os juízes do Supremo Tribunal têm em mãos a apreciação de um complicado contencioso eleitoral.
Vida normal também foi o que se viu no Tribunal Regional de Bissau, onde começou o julgamento de 12 suspeitos de tráfico droga, naquela que é a maior apreensão de estupefacientes na Guiné-Bissau.
Seja como for, os sindicatos dizem que a greve só termina na quinta-feira, mesmo perante os apelos do Governo para conversações.
De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Mussá Baldé, correspondente, em Bissau
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