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Revista de Imprensa

Turquia provoca Grécia e aliados europeus no Mediterrâneo oriental

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Abrimos com LE MONDE a titular, meio ambiente: os recuos do governo. Os deputados da maioria que estiveram sob pressão por ocasião do adiamento da proíbição do glifosato, já estão de novo divididos. Esta renúncia do governo junta-se a outros recuos do passado, com a caça, suscitando a raiva dos ecologistas.

Turquia provoca Grécia e aliados europeus no Mediterrâneo oriental
Turquia provoca Grécia e aliados europeus no Mediterrâneo oriental © João Matos
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O diploma apresentado para permitir o uso derrogatório de neo-nicotinóides de pesticidas potentes proíbidas é analisado amanhã no conselho de ministros. O ministério da Ecologia garante que apenas será autorizada a sua utilização para as beterrabas. Mas foram já feitos pedidos para outras culturas.

Os deputados da maioria que estiveram sob pressão por ocasião do adiamento da proíbição do glifosato, já estão de novo divididos. Esta renúncia do governo junta-se a outros recuos do passado, com a caça, suscitando a raiva dos ecologistas. A Convenção cidadã para o clima continua os seus trabalhos que devem ficar concluídos com uma proposta de lei dentro de um mês, nota, LE MONDE. 

Por seu lado, LIBÉRATION, faz o seu título com um trabalho de investigação sobre o método dos atentados de janeiro de 2015 dedicado às vítimas, a nós e à história. 5 anos depois dos ataques terroristas contra a redacção do Charlie Hebdo, de Montrouge e do Hyper Cacher, que fizeram 17 mortos e traumatizaram a França, o tribunal criminal especial de Paris julga a partir de hoje os ataques terroristas ocorridos nos três lugares e que deixaram a França de luto há 5 anos. Um julgamento histórico e simbólico, nota, LIBÉRATION.

Também LA CROIX, titula, hora de justiça. Começou hoje o julgamento dos atentados de janeiro de 2015, nomeadamente, contra o jornal Charlie Hebdo. 14 pessoas serão julgadas. Durante a justiça vai debruçar-se sobre a responsabilidade dos 14 acusados. Serão igualmente interrogadas sobre eventuais falhas no sistema de informações e sobre o papel da prisão na radicalização dos terroristas, nota, LA CROIX.   

Julgamento dos atentados de janeiro de 2015, a justiça dos homens, replica, em título, L'HUMANITÉ. É um julgamento histórico do terrorismo islâmico radical e a resposta é a de um Estado de direito à violência guerreira. É também um momento de catárse após o traumatismo nascido desses trágicos dias de janeiro de 2015, nota, L'HUMANITÉ.   

Europa sob tensão perante as provocações de Erdogan.

Mudando de assunto, LE FIGARO, titula, Europa sob tensão perante as provocações de Erdogan. A decisão do Presidente turco de prolongar as prospecções de gás no Mediterrâneo oriental e desenvolver ns deputados da maioria que estiveram sob pressão por ocasião do adiamento da proíbição do glifosato, já estão de novo divididos.

Esta renúncia do governo junta-se a outros recuos do passado, com a caça, suscitando a raiva dos ecologistas. O braço de ferro entre a Turquia e a Grécia continua com os turcos a levar a cabo manobras militares incluindo exercícios de tiros no norte do Chipre, enquanto os gregos estão em pé de guerra.

A Alemanha que preside actualmente a União europeia teme uma derrapagem estando a tentar que haja um diálogo entre os vizinhos. Em França está também no barulho porque é convidada por Ancara  a ver-se no espelho por ter dado apoioo aéreo e naval a Atenas, nota, LE FIGARO. 

O mesmo jornal, destaca ainda o Líbano, onde o presidente francês, Macron, conseguiu obter com dificuldades uma agenda para um novo governo libanês. As forças políticas concordam em formar uma governo dentro de duas semanas. O presidente francês, que tinha estado a 6 de agosto em Beirute, para demonstrar a solidariedade da França ao povo libanês que via a sua capital destruída por duas explosões, regressou ao Líbano, para saber como é que a situação evoluiu e propor este governo de missão aos libaneses, sabendo que está a correr um grande risco.

Antes da sua chegada a Beirute na segunda-feira, Macron, declarou ao site americano, Politico que estava consciente da sua aposta e que a sua única garantia era o seu capital político, mas que os libaneses tinham de estar também conscientes que é a última oportunidade que têm para mudar o sistema, sublinha, LE FIGARO. 

Enfim, em relação à África, LA CROIX, destaca o Sudão que deu um verdadeiro passo em direcção da paz. Os principais movimentos rebeldes e o governo de transição chegaram na segunda-feira a um acordo para pôr fim ao conflito mortífero e sangrento que assola aquele país. Foi um acordo assinado entre a esperança e questionamentos sob a égide da comunidade internacional. Foi uma vitória para o governo sudanês de transição que assumiu as rédeas do país depois da queda de Omar al Bashir em 2019, acrescenta, LA CROIX. 

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