Acesso ao principal conteúdo
Revista de Imprensa

Chanceler alemã, Merkel e Presidente francês, Macron, na cabeceira duma Europa sob pressão.

Publicado a:

Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE que titula, Diplomacia: Macron em todas as frentes. Do Líbano ao Mali, passando pelo Níger, Bielorússia, e Turquia, o chefe de Estado, encenou o seu método pró-activo em matéria de política externa. 

Chanceler alemã, Merkel e Presidente francês, Macron, na cabeceira duma Europa sob pressão.
Chanceler alemã, Merkel e Presidente francês, Macron, na cabeceira duma Europa sob pressão. © João Matos
Publicidade

Emmanuel Macron recebeu hoje no Forte de Brégançon, numa iha do sudeste da França, após um verão marcado por sucessivas crises internacionais. 

Do Líbano ao Mali, passando pelo Brexit, Bielorússia, e Turquia, o chefe de Estado, encenou o seu método pró-activo em matéria de política externa. Para resolver a crise da Bieolorússia, Macron, apoiou junto do presidente Putin, a proposta europeia duma mediação da OSCE. 

Para LE FIGARO, Merkel e Macron, na cabeceira duma Europa sob pressão. Para além da implementação do plano europeu de recuperação económica, o presidente francês e a chanceler alemã devem coordenar-se sobre a Bieolorússia, a Turquia, o Brexit e o Mali entre vários outros assuntos. O convite do presidente francês à chanceler alemã  mostra a importância das relações que tem com Angela Merkel. Para Paris e Berlim, há urgência em analisar todas estas questões mundiais que procuram respostas credíveis, acrescenta, LE FIGARO.

Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Acusados ecologistas, todos de pé. "Aiatolás, extremistas e kmers"... depois dos seus sucessos nas municipais e numa altura em que preparam os seus estados gerais após as férias de verao, os ecologistas são atacados pelos seus adversários, nomeadamente, do partido do presidente Macron, que os vê como verdadeiros adversários no quadro das eleições presidenciais.

O antigo ministro socialista Chevènement, afirma, que respeita a ecologia enquanto ciência para o bem da humanidade, mas os verdes como partido político têm uma ideologia essencialmente retrógrada. 

O próprio primeiro ministro Jean Castex declarou na Assembleia nacional que  há defensores duma econologia punitiva e sectária, nota, LIBÉRATION.

Manifestações anti-francesas atiçadas pela classe política maliana

Golpe de estado no Mali, um fracasso francês, titula, L'HUMANITÉ. Depois do golpe militar o país ficou cada vez mais isolado e sob ocupação militar francesa. Perfeitamente ao corrente sobre a situaçao política, militar e social no Mali, Paris, dispõe paradoxalmente duma margem de manobra muito estreita.

Tem havido há vários meses manifestações anti-francesas atiçadas pela classe política maliana largamente desacreditada, manifestações essas reclamando a saída das tropas francesas do Mali, acusadas de ocupar aquele país ou mesmo de ter conivências com grupos armados que cada vez mais lançam a região do Sahel para o caos, nota, L' HUMANITÉ

Também LA CROIX, titula, Mali, um passo na escuridão. Um dia seguinte depois da demissão do presidente Ibrahim Boubakar Keita,osmilitares prometem uma transição política civil cujos contornos se desconhece. Na verdade, o Mali entrou numa transição perigosa. A união das forças militares é uma incógntia, pois, antes do golpe faziam parte dum exército completamente dividido e atravessado por fortes desigualdades.

Quais são os cenários futuros? O mais difícil é relegitimar o Estado e instuarar a sua autoridadeface a uma população maliana que vive crises políticas sistémicas. Os militares já anunciaram uma série de medidas nomeadamente eleições gerais credíveis para o exercício democrático. Logo, o apoio da comunidade internacional é essencial e a França já pediu uma reunião virtual do conselho de segurança da ONU, sublinha, LA CROIX. .

Por seu lado, LE MONDE, escreve no Mali, onde o golpe de Estado, ameaça a estratégia francesa no Sahel, os militares iniciaram discussões com os manifestantes. No quadro da discussão dos militares e manifestantes, no Mali, o coronel Goia, assumiu a liberança da Junta quando a comunidade internacional está a denunciar o golpe.

Para já um dos militares golpistas disse a manifestantes que não se deve falar de golpe, mas que o que se fez foi democracia do povo para o povo e pelo povo. Mas o momento é delicado. A União africana suspendeu ontem o Mali de todas as suas instâncias e denunciou a mudança institucional, acrescenta, LE MONDE.   

 

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Ver os demais episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.