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Revista de Imprensa

6 franceses humanitários, entre 8 pessoas mortas pelo terrorismo no Níger

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Abrimos com LE MONDE, a titular, Níger, o terrorismo ataca de novo a França. 8 pessoas, dois nigerinos e 6 franceses, alguns da ONG, Acted, foram mortas no domingo nesse país da África do oeste.

6 franceses humanitários, entre 8 pessoas mortas pelo terrorismo no Níger
6 franceses humanitários, entre 8 pessoas mortas pelo terrorismo no Níger ©AFP/BERTRAND GUAY
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 As vítimas encontravam-se na reserva de Kouré, numa zona que não é considerada perigosa. Este ataque rapidamente qualificado de "terrorista" pelas autoridades locais, ilustra bem a dificuldade em  travar as formações jiadistas no Sahel.

Segundo certas fontes, os autores desse ataque poderiam ser membros de um grupo afiliado ao Estado islâmico no grande Saara. Enquanto forças do exército francês na região tentam descobrir os homens armados por trás do ataque, em Paris, o presidente francês, Macron, convocou para amanhã um conselho de defesa, nota, LE MONDE.

Também LE FIGARO, refere-se a esses franceses e os seus guias mortos no Níger. São 5 franceses e dois nigerinos assassinados por por homens armados perto de um parque zoológico em Niamey.

Há 8 mortos, confirmou o governador da região de Tillabéri. Pelo menos uma das vítimas, um francês foi identificada. Uma fonte bem colocada garante que os 5 outros expatriados são de nacionalidade francesa. Paris confirmou ontem que franceses tinham morrido sem avançar o número de mortos e que a força Barkhane tinha dado apoio às forças nigerinas.

Mas o principal título do FIGARO, vai para o Líbano, o mundo propoe a sua ajuda sob condições. Dirigentes de cerca de 30 países reunidos ontem por videoconferência exigiram que essa ajuda seja enviada directamente à população e na transparência. 

O presidente Macron, co-dirigiu com as Nações Unidas, a conferência virtual, na qual participaram cerca de 15 chefes de Estado, que prometeram 250 milhões de euros de ajuda de emergência ao Líbano, 30 milhões dos quais de França. Mas o presidente francês, Macron, o seu homólogo americano, Donald Trump,  como o FMI, ou o Banco mundial, puseram condições ao seu apoio, para lá de intervenções humanitárias. 

Líbano, sair do ramerrão, replica em título, LA CROIX. Paralelamente à tentativa duma solidariedade internacional, os libaneses do seu lado, reclamam uma refundação do sistema político. 

Para que o país saia da crise económica é preciso que o governo mostre vontade de mudança. É em substância a mensagem que o Presidente Macron passou na videoconferência sublinhando que não haverá cheques em branco, nota, LA CROIX. 

Por seu lado, LIBÉRATION, titula, Beirute a raiva continua, com os libaneses nas ruas clamando o seu furor contra as autoridades. Perto duma semana depois da dupla explosão que devastou Beirute, a população está revoltada contra os dirigentes libaneses. 

Este fim-de-semana ficou marcado por vários funerais de vítimas da dupla explosão mas também por manifestações de descontentamento duma população jovem que assaltou a sede do ministério dos negócios estrangeiros, símbolo de um Estado maldito. Três outros ministérios foram igualmente invadidos por jovens contestando a classe política.

O sistema socio-político libanês caiu por terra mesmo antes da dupla explosão de Beirute",disse o Presidente do partido, Cidadãos e cidadãs de um Estado". Para este antigo ministro das Telecomunicações, o país entrou em fase de transição. Mas há o risco de um uma franja autoritária tomar o poder reforçando o sistema de segurança. Ao deixar emigrar um milhão de libaneses  os chefes de guerra poderão assim tomar as rédeas do poder", sublinha, Charbel Dagher, à reportagem do LIBÉRATION. 

Enfim, para L'HUMANITÉ, Beirute, tempo de revolta. Foi um fim-de-semana de violência entre manifestantes e forças de segurança. É um poder a cair face à revolta do povo. Os primeiros sinais dessa fissura foi a demissão de ministros e de deputados. Na sexta-feira, o Presidente, Michel Aoun, disse, que a dupla explosão poderia ter sido provocada por negligência ou por um míssil, acrescenta, L'HUMANITÉ.

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