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Crise do coronavírus revelou asfixia administrativa da França que tem de mudar de paradigma

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Abrimos esta Imprensa Semanal com LE POINT, que faz a sua capa com a pergunta, Macron e Castex vão continuar a chatear os franceses? O que já não pode continuar a ser decidido em Paris. viagem de navegadores portugueses como Bartolomeu Dias, o primeiro europeu que contornou a África do sul.   

Crise do coronavírus revelou asfixia administrativa da França que tem de mudar de paradigma
Crise do coronavírus revelou asfixia administrativa da França que tem de mudar de paradigma © João Matos
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Abrimos esta Imprensa Semanal com LE POINT, que faz a sua capa com a pergunta, Macron e Castex vão continuar a chatear os franceses? O que já não pode continuar a ser decidido em Paris. A crise do coronavírus revelou a asfixia administrativa de que sofre a França. Os franceses têm uma necessidade quase antropológica de potência pública. Se uma mudança de paradigma é necessária, terá de ser acompanhada ao longo do tempo, teroriza a nova ministra da Transformação e da Função Pública, encarregada de verificar no terreno se as reformas votadas são aplicadas, nota, LE POINT. 

Mudando de assunto é ainda LE POINT que destaca  viagem de navegadores portugueses como Bartolomeu Dias, o primeiro europeu que contornou a África do sul. O navegador português erigiu em março de 1488 o primeiro padrão no Cabo da Boa Esperança  testemunhando o ponto mais extremo que contornou, daí  a marca da coluna de pedra com as armas portuguesas, uma inscrição, a cruz e no topo as quinas portuguesas. Era o símbolo cristão da tomada de possessão.

No começo sob o impulso de Dom Henriques, o Navegador, Portugal queria conhecer uma África que acreditava rica em homens e mercadorias mas que se pensava ser muito mais pequena. Os portugueses lançaram a travessia por etapas, primeiro Marrocos com a conquista de Ceuta em 1415 e sob o reinado de Dom João II, depois os objectivos foram mais ambiciosos  indo à descoberta da India.

Nesse meio tempo, Diogo Cão chegou ao Gana em 1480, rumou para o Zaire e a seguir Angola onde erigiu padrões testemunho da nova ambição dos descobrimentos. Bartolomeu Dias, continuou seguindo para baixo contornando o Cabo da Boa esperança, entretanto como tinha que abastecer regressou a Angola para antes desembarcar no penedo das fontes onde havia água fresca.

Navegadores portugueses, como Vasco da Gama e Bartolomeu Dias na imprensa francesa

Nesta série das grandes descobertas, LE POINT, dá uma pincelada por outros navegadores portugueses, como Vasco da Gama e os seus homens que em 1497 passaram momentos difíceis com o povo khois, um ramo dos bosquímanos,  antes de atravessar o Cabo da Boa esperança rumo à India ou ainda o navegador Pedro Ávares Cabral que fez travessia idêntica para em 1500 descobrir acidentalmente o Brasil.     

L'EXPRESS, por seu lado, deseja em capa boa sorte à Ministra da Cultura, Bachelot. Devastado pela Covid o mundo da Cultura está cambalear, mesmo exangue. Entre lobbies e necessidades reais, a boa imagem internacional e a igualdade territorial, elaborar um plano de recuperação não é tarefa fácil. Cultura em perigo, são três palavras negras de toda uma página de um vespertino. Na origem deste grito de socorro está a Fesac, federação das empresas do espectáculo, que resume o clima de ansiedade de todos os actores do mundo da cultural que depois de 4 meses de paralização do sector por causa da covid, estão todos esgotados, sublinha, L'EXPRESS.

Por seu lado, titula em capa, L'OBS, titula viva a velorução, vivemos um fenómeno cidadão. Nas cidades os carros são trocados por bicicletas. E nesta primavera houve um aumento de 29% de ciclistas. Adaptada para passeios e para ir ao trabalho, a bicicleta transformou-se numa nova arte de vida mais respeitável do meio ambiente e da saúde, nota, L'OBS. 

COURRIER INTERNATIONAL, pergunta em capa e se mudássemos de vida? Desta vez está decidido, vou para a casa do campo. Esta frase é ouvida frequentemente nos círculos de amigos, familiares ou colegas no momento do confinamento. Certos já mudaram da cidade para o campo, não se conhece o número que deu o salto mas é um fenómenos mundial. No Japão, nos Estado Unidos, em França e noutras paragens da Europa, há cada vez mais citadinos que sonham com isso e estão a tentar obter meios para tal.  

Enfim, a JEUNE AFRIQUE on-line, refere-se a Facebook e como se instalou na Net africana. Nos últimos 5 anos, a rede social de Mark Zuckerberg construiu e investiu num leque de activos dedicadas à conectividade do continente.

Nos mercados onde a penetração é fraca, Mark Zuckerberg, tem uma fixação que é tudo fazer para que os conteúdos que difunde sejam consultáveis rapidamente, sem cortes e lentidão. Ao longo dos anos o que não passava duma rede social on-line transformou-se num grande proprietário de infraestruturas da Net. É pelo menos o caso em África onde 24 % da população não tem contrato de Internet móvel e onde o gigante de Menlo Park investiu em 5 anos várias centenas de milhões de dólares nos projectos ligados à conectividade, nota, a JEUNE AFRIQUE.

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