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Estados Unidos/Iraque

Guerra contra o grupo Estado Islâmico custará mais de U$ 1 bilhão aos EUA

Os ataques no Iraque contra o grupo Estado Islâmico deverão custar caro aos cofres dos Estados Unidos, de acordo com o governo americano. O Congresso também deverá cortar o orçamento da Defesa para 2015, segundo o Pentágono.

Avião de combate decola para missão de bombardeio na Síria
Avião de combate decola para missão de bombardeio na Síria REUTERS/U.S. Navy
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Os bombardeios aéreos no Iraque contra o grupo Estado Islâmico deverão custar cerca de U$ 1 bilhão aos cofres dos Estados Unidos, segundo o governo americano. O montante é relativamente baixo se comparado ao da guerra no Afeganistão, que custou cerca de U$ 7,5 milhões por dia, de acordo com o Pentágono.

Os responsáveis do Ministério da Defesa reconheceram que o custo da guerra ainda pode subir, já que a estimativa foi feita antes de o presidente Barack Obama decidir ampliar os ataques aéreos, visando o território sírio. Além disso, a utilização de material de defesa ultra-sofisticado e o envio de um pequeno contingente de soldados pode aumentar os gastos em U$ 10 bilhões por ano.

Na primeira noite de ataques aéreos contra as posições do grupo Estado Islâmico na Síria, nesta terça-feira, os Estados Unidos atiraram 47 mísseis Tomahawk lançados de seus porta-aviões e mobilizaram dezenas de caças F-22 Raptor. Cada míssil custa cerca de U$ 1,5 milhão, e o custo de uma hora de voo de um caça pode chegar a U$ 68 mil por hora de voo.

EUA enviam soldados no Iraque para proteger diplomatas

O presidente Barack Obama prometeu não enviar tropas terrestres ao Iraque, mas de 1600 soldados americanos estão atualmente no país para assegurar a proteção dos diplomatas americanos, dar apoio às forças iraquianas e coordenar os bombardeios aéreos.

Segundo analistas, esse número pode aumentar no decorrer da ofensiva. Além disso, os voos de observação, que acompanham os bombardeios, também encarecem a intervenção.O Congresso aumentou em U$ 85 bilhões as despesas militares para o ano fiscal de 2014, que termina neste mês, mas o Pentágono prevê um corte importante para o orçamento de 2015.
 

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