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Avião/acidente

Malásia nega que avião tenha continuado a voar após perda de contato

As autoridades da Malásia desmentiram hoje as informações publicadas pelo Wall Street Journal. O jornal americano havia noticiado que o Boeing 777 da Malaysian Airlines pode ter voado durante 4 horas depois do seu último contato. As imagens de "grandes objetos flutuantes" identificadas por um satélite chinês trouxeram em vão esperanças de localizar a aeronave.

Sexto dia de buscas por avião desaparecido na Ásia.
Sexto dia de buscas por avião desaparecido na Ásia. REUTERS/Damir Sagolj
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As buscas pelo Boeing 777 da Malaysian Airlines, desaparecido desde sábado após ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim, continuam sem sucesso.  As operações se concentraram em uma área onde um satélite chinês identificou "grandes objetos flutuantes". Mas, até o momento, os aviões enviados ao local pelo Vietnã e pela Malásia nada encontraram.

Os objetos estavam espalhados por uma área de 20 quilômetros. Mas, segundo as autoridades, essa região é uma rota marítima importante, o que pode levar a pistas falsas e atrapalhar as investigações. No dia do desaparecimento do avião, foram localizadas manchas de óleo no local, mas, rapidamente, as análises mostraram que não se tratava de combustível usado em aeronaves.

As operações de busca mobilizam 42 navios e 39 aviões de 12 países, entre eles os Estados Unidos, a China e o Japão. A área de buscas determinada é de 27 mil milhas náuticas (cerca de 90.000 km2). Ou seja, quase o tamanho do território de Portugal.

 Hipóteses

As tentativas de explicação para o sumiço do Boeing são muitas: explosão, graves problemas técnicos, sequestro, ataque com um míssil e até suicídio do piloto. Baseando-se em informações de investigadores americanos, o Wall Street Journal afirma em sua edição de hoje que o Boeing 777 pode ter voado durante 4 horas depois do seu último contato. Ou seja, o avião teria percorrido centenas de quilômetros depois da última mensagem trocada com os controladores de voo, à uma e meia da manhã de sábado, uma hora depois de ter decolado do aeroporto de Kuala Lumpur.

Os investigadores americanos, que pediram anonimato, se baseiam nos dados transmitidos automaticamente pelos motores Rolls Royce que equipam o Boeing desaparecido. Os sistemas de rádio a bordo poderiam ter sido cortados intencionalmente. A transmissão desses dados é que permite a localização do avião.

Uma pista estudada pelas equipes de combate ao terrorismo dos Estados Unidos é de que alguém a bordo poderia ter desviado o avião para um local secreto e para isso teriam cortado o equipamento de comunicação conhecido como transponder.

 

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