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Portugal/Desemprego

Índice do desemprego em Portugal cai pela primeira vez em dois anos

O índice do desemprego em Portugal baixou de 17,7%, nos três primeiros meses deste ano, para 16,4%, no segundo semestre. Esta é a primeira vez que o desemprego diminui no país, desde que o governo colocou em prática um drástico plano de rigor em troca de 78 bilhões de euros de resgate – acordo fechado em maio de 2011 pela União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

O desemprego em Portugal inspira o grafiti do anjo da morte ao lado do nome do país na porta da fábrica fechada em Lisboa, em imagem desta segunda-feira, 5 de agosto de 2013.
O desemprego em Portugal inspira o grafiti do anjo da morte ao lado do nome do país na porta da fábrica fechada em Lisboa, em imagem desta segunda-feira, 5 de agosto de 2013. REUTERS/Rafael Marchante
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Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 7 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do país. De acordo com o relatório, apesar da diminuição no índice, o número de desempregados aumentou em 7,1% sobre o ano. No total, Portugal contabiliza 886 mil pessoas sem trabalho.

O aumento do número de empregos foi registrado no setor de serviços, especialmente nos setores hoteleiros, restaurantes e comércio. O principal motivo foi que Portugal, célebre por ser uma destinação turística durante o verão, beneficiou-se do turismo durante o outono.

A baixa no desemprego se deu especialmente na faixa etária dos 15 a 24 anos, que passou de 42,1%, nos três primeiros meses de 2013, para 37,1% no segundo trimestre. Para este ano inteiro, o governo português espera baixar o índice para 18,2%.

Demissão

O secretário de Estado português no Tesouro, Joaquim Pais Jorge, apresentou sua demissão nesta quarta-feira, algumas semanas após sua nomeação. Ele sucedia Maria Luis Albuquerque, nomeada para o ministério das Finanças depois da demissão do ministro Vitor Gaspar – o que gerou uma crise política no país.

“Eu deixo o governo porque nós estamos enfrentando graves problemas relacionados às urgências econômicas e financeiras e que devem ser solucionadas”, declarou Jorge. O ex-secretário, que foi alvo das denúncias da mídia portuguesa nas últimas semanas, em uma polêmica chamada no país de “caso swap”, diz que renunciou por não admitir que as controvérsias de sua vida profissional fossem usadas como arma política contra o governo português.
 

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