Emboscada no Sudão do Sul mata 12 membros de missão de paz da ONU
Uma emboscada no Sudão do Sul matou hoje cinco soldados indianos e ao menos sete civis, todos integrantes da missão de paz da ONU no país. Outras nove pessoas foram feridas e várias estão desaparecidas. O porta-voz do exército do Sudão do Sul, Philip Aguer, atribuiu o ataque ao grupo rebelde liderado por David Yau Yau.
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Os militares indianos escoltavam um comboio da ONU na região da cidade de Gumuruk, em Jonglei, estado no interior que é palco de violências tribais e confrontos entre forças do governo e insurgentes.
A porta-voz do ministério indiano das Relações Internacionais, Syed Akbaruddin, declarou que o governo do país trabalha no repatriamento dos corpos.
Desde que se tornou independente do Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul tenta impor sua autoridade no próprio território, após décadas de guerra civil. Em março, mais de 150 pessoas morreram em Jonglei, em um confronto entre o Exército e rebeldes do grupo de David Yau Yau.
Cerca de 5 mil soldados da missão de paz da ONU no Sudão do Sul têm o objetivo de proteger os civis, mas não de lutar contra os insurgentes.
De acordo com a representante especial da ONU no país, Hilde Johnson, o ataque desta terça-feira não vai impedir a missão de paz de trabalhar nas áreas vulneráveis do Sudão do Sul.
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