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Síria/ Conflito

Sauditas teriam comprado armas na Croácia para rebeldes sírios

A Arábia Saudita teria comprado armas na Croácia para equipar rebeldes Sírios, de acordo com informações do New York Times. O jornal cita fontes ocidentais anônimas e afirma que o arsenal pertence a um estoque secreto da época do conflito nos Bálcãs, na década de 90.

Os combates em Omeyyades, no norte do país, destruíram parte da mesquita.
Os combates em Omeyyades, no norte do país, destruíram parte da mesquita. REUTERS/Aref Heretani
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As armas teriam sido fornecidas aos rebeldes sírios através da Jordânia, em dezembro. O jornal americano afirma que foi a partir desta época que foram observadas armas iugoslavas em vídeos postados pelos rebeldes no Youtube, precisa o cotidiano.

Segundo o NYT, responsáveis ocidentais afirmaram que “vários aviões carregados de armas deixaram a Croácia com milhares de fuzis e centenas de metralhadoras”, ainda que um número de munições seja desconhecido.

Uma porta-voz do ministério de Relações Exteriores croata afirmou ao diário que nenhuma arma foi vendida, nem à Arábia Saudita, nem aos rebeldes sírios. Jordânia e a Arábia Saudita não se pronunciaram sobre o caso.

Os Estados Unidos mantém, há quase dois anos uma ajuda humanitária aos refugiados nos países vizinhos e uma assistência chamada “não letal” aos rebeldes (equipamentos de comunicação, formação, etc.).

Combates

Violentos combates aconteceram nesta terça-feira em torno da grande Mesquita de Omeyyades em Alepo, no norte do país, segundo a televisão oficial síria e o Observatório sírio dos direitos humanos (OSDH). O edifício faz parte do patrimônio da cidade.

Uma parte da mesquita sofreu importantes estragos. As tropas do regime conseguiram retomar o controle total do edifício, que tinha caído parcialmente nas mãos dos rebeldes em outubro.

Os rebeldes combatem o regime de Bachar el Assad desde março de 2011 e controlam atualmente um numero importante de territórios, em particular no norte do país. Segundo as Nações Unidas, o conflito deixou 70.000 mortos.
 

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