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Imprensa

França deve ter nova alta de impostos para conter déficit

Uma nova alta de impostos na França para o país reduzir o rombo em suas contas públicas e o novo prazo, até 2014, fixado por Bruxelas para o país cumprir sua obrigação de não ultrapassar seu déficit em 3% do PIB ganharam as manchetes da imprensa francesa nesta segunda-feira.

Capa dos jornais franceses Les Echos, L'Humanité e Le Figaro desta segunda-feira, 25
Capa dos jornais franceses Les Echos, L'Humanité e Le Figaro desta segunda-feira, 25 RFI/ de Freitas
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Uma nova alta nos impostos é inevitável em 2014, escreve o Les Echos em sua manchete. Além disso, o país terá que fazer mais economias para cumprir seus compromissos com Bruxelas que concordou em prorrogar para o ano que vem a promessa de reduzir o déficit pública em 3% do PIB.

Les Echos lembrou que na sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou uma previsão de déficit de 3,7% do PIB em 2013 e 3,9% em 2014 devido à conjuntura econômica do país. Nos cálculos do Les Echos, para atingir seus objetivos a França terá que encontrar 20 bilhões de euros. Metade já está repvista num plano de austeridade mas faltam outros 10 bilhões de euros.
Mesmo diante da promessa do governo de que irá fazer novos esforços de cortes nas despesas públicas, o Les Echos insiste que os contribuintes terão que dar sua contribuição.

Le Figaro anuncia em manchete uma nova ideia que circula no governo socialista para aumentar a arrecadação: suprimir uma redução de imposto para os pais de estudantes com menos de 25 anos em troca de um benefício fiscal. A manobra, que visa encher um pouco mais os cofres públicos, vai penalizar a classe média denúncia o Le Figaro. Em seu caderno de economia, o jornal conservador prevê que durante esta semana, a França poderá ultrapassar a barreira simbólica de 3 milhões e 200 mil desempregados no país.

O L'Humanité anuncia em sua manchete que a situação do setor hospitalar francês está crítica. Se a política de austeridade do governo não mudar, 20 mil empregos nos hospitais públicos estão ameaçados este ano e mais 15 mil no ano que vem. O serviço público não está apenas doente e sim em estado de alerta, afirma o jornal comunista.
 

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